Integrantes de movimentos sociais autointitulados "antifascistas" deverão voltar ás ruas para novos protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao longo desta terça-feira (13), em capitais e cidades do interior do País.

De acordo com o Comitê Unificado, grupo que reúne membros de entidades, sindicatos e movimentos sociais de Londrina, pelo menos três manifestações vão ser realizadas na cidade em locais e horários de grande circulação de trabalhadores. Panfletagens foram marcados para o início da manhã desta terça-feira, no Calçadão de Londrina. Já no final da tarde, os panfletos deverão ser distribuídos no Terminal Central. Em seguida, às 18h30, um ato em homenagem aos mortos pela Covid-19, deverá ser realizado na Concha Acústica.

No dia 19 de junho, manifestantes percorreram as ruas do centro da cidade
No dia 19 de junho, manifestantes percorreram as ruas do centro da cidade | Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress 19/06/21

Além de defenderem que a chapa do presidente Jair Bolsonaro deva sofrer um impeachment, o grupo diz ser favorável à manutenção dos Correios como uma empresa estatal e à demarcação das terras indígenas. Os manifestantes também pedem "emprego, comida no prato, vacina no braço e auxílio emergencial digno", dizem os cartazes.

Estes temas também deverão ser abordados em aulas públicas marcadas para terem início às 16h da tarde, ao lado da Prefeitura de Maringá. Atos contra Bolsonaro também foram confirmados em Cascavel e Curitiba.

Os atos desta terça, chamados nas redes sociais de #13j em alusão à data, estão sendo considerados como um "aquecimento" para o próximo protesto que reunirá opositores do presidente Jair Bolsonaro, no dia 24 de julho.