Morre o ex-deputado Luiz Carlos Alborghetti
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Fábio Galão<br>Equipe da Folha
Curitiba - Morreu ontem, aos 64 anos de idade, o radialista, apresentador de televisão e ex-deputado estadual Luiz Carlos Alborghetti. Segundo informações de familiares e amigos, Alborghetti tinha câncer de pulmão, diagnosticado no início deste ano. Ele morreu em sua casa, em Curitiba.
Nascido em Andradina (SP), em 12 de fevereiro de 1945, Alborghetti começou a se destacar como radialista em 1976, na rádio Tabajara, em Londrina, com um programa policial, que depois receberia o famoso nome ''Cadeia''. Em 1979, chegou à televisão, com o mesmo programa, na TV Tropical. O programa passou a ser transmitido para todo o Paraná em 1982.
Em 1992, Alborghetti levou o programa para todo o Brasil, com o nome de ''Cadeia Nacional'', pela Rede CNT, antiga Rede OM de Televisão. Um de seus repórteres foi Carlos Massa, que depois fez sucesso com o apelido de Ratinho. Alborghetti também veiculou seu programa na RIC TV, nas rádios Tropical AM, Nacional AM, Colombo e Mais AM (todas da região de Curitiba) e na internet.
Iniciou a carreira política no início da década de 1980, quando foi eleito vereador em Londrina. Tornou-se deputado estadual, cumprindo mandatos entre 1986 e 2002, quando não conseguiu se reeleger.
O velório de Alborghetti está sendo realizado na Assembleia Legislativa do Paraná. O corpo será cremado hoje na Capela Vaticano, em Campina Grande do Sul (Região Metropolitana de Curitiba).
O deputado estadual Antonio Belinati (PP) lamentou a morte de Alborghetti, durante um pronunciamento na Assembleia. ''Tive o privilégio de conhecê-lo quando ele ainda era radialista em Londrina. E ele conseguiu algo incrível na TV. Recentemente, ele tinha planos de ir para a Bandeirantes, mas sua doença foi se agravando.''
Belinati também comentou sobre o perfil de Alborghetti no Legislativo paranaense: ''Ele fazia um trabalho social fantástico. Arranjava óculos, cadeira de roda. Hoje ele correria o risco de perder o mandato, porque o MP (Ministério Público) não permitiria doações assim, mas era o estilo dele.'' (Colaborou Catarina Scortecci)