Os dois candidatos ao governo mais bem colocados nas pesquisas eleitorais já divulgadas, Ratinho Jr. (PSD) e Cida Borghetti (PP), se manifestaram em relação à prisão do ex-governador Beto Richa com a mesma tônica: tentar descolar seus nomes do tucano. Na gestão de Richa, Cida foi a vice-governadora, tendo assumido a chefia do Executivo em abril, quando o então governador renunciou ao cargo para disputar o Senado, enquanto Ratinho Jr. atuou como secretário de Desenvolvimento Urbano em parte do mandato.

"Cada um tem que responder pelos seus atos. Eu estou tranquila, em paz, fazendo o meu trabalho. Cuidando do Estado e também como candidata levando a minha mensagem à população do Paraná", disse a candidata à reeleição em entrevista à rádio Independência, em Cascavel, município onde cumpre agenda de campanha.

A governadora acrescentou que quando assumiu o cargo criou a Divisão de Combate à Corrupção. "A divisão tem total autonomia para desenvolver esse trabalho, ou seja, receber as denúncias e investigar. Eu não compactuo com nenhuma forma de desvio de conduta e com a corrupção que imperou nos últimos anos no País", disse.

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Já o candidato Ratinho Jr., por meio de sua assessoria de imprensa, emitiu a seguinte nota: "O ocupante de cargo público tem que ser responsabilizado por seus atos. Quem fez coisa errada tem que ser punido. A Justiça está atuando com isenção e é isso que nós esperamos".

O candidato do MDB, João Arruda, também se manifestou via nota oficial a sobre a prisão de Beto Richa. "O candidato do MDB ao governo do Paraná, João Arruda, defendeu hoje a continuidade das investigações do Gaeco e da Operação Lava Jato no Paraná, que culminaram com a prisão do ex-governador Beto Richa. Para Arruda, todas as responsabilidades devem ser apuradas de maneira aprofundada ao longo dos processos, e de forma isenta e obediente ao trâmite legal, respeitando o direito constitucional à defesa dos investigados."