Manifestantes londrinenses participam neste domingo (1º), de ato que pede a aprovação da PEC do Voto Impresso Auditável. Em Londrina, a manifestação teve início às 15 horas, no cruzamento da avenidas J.K. e Higienópolis, região central, e terminou duas horas depois, na Praça da Bandeira (localizada ao lado da Catedral). Na mesma data, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) organizaram mobilizações em diversos municípios brasileiros.

Em Londrina, manifestantes traziam a bandeira do Brasil
Em Londrina, manifestantes traziam a bandeira do Brasil | Foto: Gustavo Carneiro

O manifesto em Londrina contou com um trio elétrico, onde lideranças e políticos subiram para discursar. Entre eles, o deputado federal londrinense Filipe Barros (PSL-PR), que atua como relator da Proposta de Emenda à Constituição 135/19, popularmente conhecida como a PEC do Voto Impresso Auditável.

“Todos nós queremos eleições transparentes. Essa é uma pauta do povo brasileiro. E se não houver pressão, essa matéria não será aprovada. O primeiro recado que as ruas estão dando hoje é que supremo é o povo. O que conta é a nossa população e não a ameaça do ministro do TSE”, afirmou o parlamentar.

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| Foto: Gustavo Carneiro

Os discursos foram interrompidos para que o presidente Jair Bolsonaro mandasse uma mensagem aos manifestantes por meio de uma ligação telefônica transmitida simultaneamente para diversas cidades onde os atos estavam sendo realizados.

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Em Londrina, a maioria das pessoas que participou do ato usou máscara de proteção contra a Covid-19. Muitos participantes se cobriram com a bandeira do Brasil, que foi levantada na hora em que tocou o Hino Nacional, no encerramento da primeira parte do ato. Às 16h20, os manifestantes saíram em carreata pela Avenida Higienópolis rumo à Praça da Bandeira, onde a manifestação chegou ao fim.

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Acompanhado da esposa Maria Lídia, o aposentado José Ribeiro dos Santos fez questão de expressar seu apoio à PEC do Voto Impresso Auditável. "É um direito nosso poder conferir se o voto foi devidamente computado aos candidatos que a gente escolheu na urna. Precisamos ter certeza de que não haverá nenhum tipo de fraude a partir de 2022", enfatizou.

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"Só poderemos confiar plenamente nas eleições a partir do momento em que nosso voto puder ser auditável. Por isso estou aqui apoiando esse projeto", afirmou uma manifestante que preferiu não se identificar.

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A adesão aos atos ganhou força nessa semana após Bolsonaro apontar em uma live o que ele considerou serem indícios de que a urna eletrônica pode ter seu sistema fraudado. Apesar da desconfiança do presidente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem usado as redes sociais para defender a confiabilidade do sistema eletrônico de votação, utilizado no País há 25 anos.

A PEC do Voto Impresso Auditável está em tramitação na comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar o assunto. A expectativa é de que a votação do projeto aconteça na próxima quinta-feira (5).