Convidado para justificar o projeto de lei que garante ampliação de repasses à FEL, o presidente da Fundação de Esportes de Londrina, Fernando Madureira, ficou quase quarenta minutos na Câmara Municipal. Ele respondeu vários questionamentos dos vereadores. O primeiro a “levantar a bola” foi Jamil Janene (PP), que fez uma pergunta sobre a situação do Ginásio Moringão. Janene ocupa, como suplente, a vaga de Madureira, graças a uma manobra política do prefeito Marcelo Belinati (PP) feita após a eleição em 2016.

Bloqueador

Outras perguntas foram feitas, até o vereador de oposição Felipe Prochet (PSD), que presidia a mesa, pedir aos demais parlamentares que voltassem ao tema que era a aprovação da matéria em segunda discussão. Ele chegou a colocar ordem na Casa e dizer que “cortaria o microfone dos colegas.”

Titular da faixa

Fernando Madureira confidenciou à Folha que pretende assumir efetivamente sua cadeira na Câmara até dezembro deste ano. Antes disse quer entregar as últimas obras no Estádio do Café e Moringão. Saindo da FEL, em 2020 o ex-técnico faixa preta no Taekwondo quer colocar em pauta projetos de lei de incentivo ao esporte.

Cachorro em dia de mudança

Chamado no improviso por Marcelo Belinati (PP) para dar “uma palavrinha” durante a reunião do prefeito com o secretariado, na antessala da presidência da Sociedade Rural do Paraná (SRP), na manhã de terça-feira (9), o presidente da SRP, Antônio Sampaio, brincou que estava “mais perdido que cachorro em dia de mudança”, arrancando risos de todos os presentes. Alguém aproveitou para se desculpar com Sampaio pela “invasão de domicílio”. Belinati e os secretários municipais despacharam no Parque Ney Braga nessa terça.

Batendo na tecla

Palestrante do 18º Seminário Estadual de Aquicultura – “Piscicultura: novos caminhos e perspectivas”, realizado nessa terça (9) durante a ExpoLondrina, o diretor de Aquicultura do Ministério da Agricultura, Maurício Nogueira da Cruz Pessoa, disse em sua apresentação aos produtores presentes que sua equipe chegou ao Mapa por méritos e critérios técnicos e não por indicação política ou troca de favores com o Congresso Nacional.

A pesca e Bolsonaro

Na palestra, o diretor do Ministério da Agricultura falou sobre a aquicultura e a pesca no governo Bolsonaro, quando reconheceu a importância do Paraná na produção de peixes de água doce. Entre as autoridades presentes no auditório José Garcia Molina, no Parque Ney Braga, estavam o secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, o vereador Jairo Tamura (PR), líder do prefeito Marcelo Belinati (PP) na Câmara Municipal, e o prefeito de Alvorada do Sul (Região Metropolitana de Londrina), Marcos Pinduca (MDB).

Presos pagarão por tornozeleiras

O governador Ratinho Junior (PSD) assinou decreto que regulamenta no Paraná a obrigatoriedade de os presos pagarem pelas tornozeleiras eletrônicas ou por eventuais despesas decorrentes de reparo ou manutenção dos aparelhos. No Estado, cerca de 7 mil acusados por crimes de menor potencial ofensivo utilizam os equipamentos. A medida vai gerar economia aos cofres públicos. O governo gasta R$ 241 por mês com cada tornozeleira eletrônica, ou R$ 1,7 milhão mensais. A Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com o Tribunal de Justiça do Paraná, publicará um documento com todos os procedimentos e as regras para cobrança do serviço.

CPI do BNDES

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Câmara Federal irá investigar se houve irregularidades em atos praticados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre os anos de 2003 e 2015. O presidente do colegiado, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), explicou que o colegiado vai investigar se o banco privilegiou um grupo de empresas nos investimentos. O deputado federal Schiavinato (Progressistas-PR) é um dos membros da CPI e diz que espera muito trabalho dentro da comissão. “Será um estudo estritamente técnico, sem bandeira partidária, é preciso que contratos do passado feitos de maneira sigilosa ganhem a transparência necessária para que seja apurado se foram benéficos ou não para o Brasil e para que se punam eventuais desvios”, afirma Schiavinato. A CPI tem prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos.