Balanço da biometria
A Justiça Eleitoral do Paraná fechou o ano de 2017 com a marca de 6.642.360 eleitores atendidos biometricamente, o que equivale a 84,03% do eleitorado, permanecendo em segundo lugar no país, em números absolutos, no processo de revisão biométrica nacional. Em primeiro lugar aparece São Paulo, com 10.648.557 eleitores, o que equivale a 32,54% do eleitorado daquele Estado.

Na digital
Em 2017, 182 municípios passaram por revisão biométrica obrigatória. Foram registrados 2.367.280 atendimentos, o que equivale a 116,73% da meta prevista para o ano. Com média de 205.850 eleitores atendidos por mês. A biometria é um método tecnológico que permite reconhecer e identificar uma pessoa por meio de suas impressões digitais. Na Justiça Eleitoral, o cadastro biométrico é utilizado para tornar as eleições ainda mais seguras e prevenir fraudes.

Mutirões
A partir da próxima segunda-feira (15), serão retomados os mutirões de biometria obrigatória em 30 municípios do Paraná, com término em 30 de março de 2018. Os eleitores dessas cidades que deixaram de fazer a revisão poderão ter o documento cancelado. A previsão é que em 2019, 100% do eleitorado paranaense esteja recadastrado biometricamente.

Posse
A direção do Codinorp (Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná), que envolve nove municípios do Norte do Estado, vai empossar nesta terça-feira (9), às 10 horas, Amauri Monge Fernandes como primeiro secretário regional de Educação do Paraná. Radicado em Santana do Parnaíba (SP), Fernandes foi escolhido por um processo seletivo nacional do qual participaram 367 pessoas. O evento será na Casa de Cultura de Jaguapitã (Região Metropolitana de Londrina).

Irregularidades em Foz
Paulo Mac Donald Ghisi, ex-prefeito de Foz do Iguaçu (gestões 2005-2008 e 2009-2012), deverá pagar dez multas que somam R$ 37.996,50. Ao todo, 16 multas foram aplicadas pelo TC (Tribunal de Contas), em processo de 2012. Além do ex-Clóvis Alves dos Santos, controlador interno municipal à época, o procurador jurídico, Emerson Roberto Castilho e o então secretário municipal da Fazenda, Reginaldo Adriano da Silva (R$ 3.894,00) também terão que pagar multa. Mac Donald administrou Foz do Iguaçu entre os anos de 2005 e 2012. Na eleição municipal de 2016, ele obteve maioria de votos, mas teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em virtude de condenações por improbidade administrativa.

As multas
Ghisi foi multado por sete itens: inconformidades em licitações; adiantamentos realizados à ex-diretora de Esportes e ao então secretário municipal do Turismo; pagamento de despesas para prestação de serviços no transporte coletivo sem licitação prévia; despesas ilegítimas e sem o detalhamento de notas fiscais; empenhos de adiantamentos acima do estabelecido pela Lei Federal 8666/93; contratação irregular de serviços médicos; contratação das empresas Cshaooky Annahas, João W. de Sousa & Cia. Ltda. e Makropel Papelaria Ltda. sem licitação; além de divulgação intempestiva no Mural de Licitações do TC.

Decisão
O TC determinou ainda que a Prefeitura de Foz do Iguaçu adote medidas para sanar as impropriedades, como adequar o controle patrimonial e dar maior efetividade ao controle interno municipal. O ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi ingressou com recurso de revista da decisão. O processo será relatado pelo conselheiro Ivan Bonilha.

Caixa ignora Temer
O presidente Michel Temer não atendeu a recomendação do MPF (Ministério Público Federal) de afastamento de todos os vice-presidentes da Caixa, incluindo os sob suspeita de irregularidades. Em resposta enviada nessa segunda-feira (8), a Casa Civil afirmou que o ministro Eliseu Padilha não tem competência para análise do pedido, uma vez que o tema caberia ao Ministério da Fazenda. A informação foi antecipada pelo jornal "Folha de S.Paulo". Nessa segunda-feira (8), a Caixa deve também enviar a sua resposta ao MPF. Em nota à reportagem, ela já havia declarado que o "sistema de governança é adequado à Lei das Estatais", o que faria com que "a maior parte das recomendações do MPF já estejam implementadas, em implementação". Nos bastidores, a resistência do governo à saída tem razões políticas. O Palácio do Planalto quer manter atados à sua base no Congresso Nacional partidos que indicaram os diretores da Caixa (PP, PR e PRB), visando a aprovação da reforma previdenciária.