Projeto a caminho

A duplicação da PR-445, no trecho entre Irerê e Mauá da Serra, está mais próximo de se tornar uma realidade. A empresa Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos recebeu autorização do DER, nesta segunda-feira (4), para o início dos trabalhos de elaboração do projeto executivo de engenharia. Agora se inicia um prazo de um ano para a entrega do plano que tem investimento planejado de R$ 3,6 milhões por meio de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Com extensão de 49,70 km, o projeto é dividido em dois subtrechos. “A pandemia não afetará os trabalhos, segundo o que a empresa nos relatou, e essa é uma ótima notícia frente ao que estamos enfrentando nesse momento”, afirmou o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), integrante da Comissão de Infraestrutura de Londrina e região.

Mais crédito

Em reunião ordinária realizada de maneira remota na tarde dessa segunda-feira (4), os vereadores da Comissão de Justiça, Legislação e Redação da Câmara Municipal de Londrina emitiram pareceres favoráveis à tramitação de quatro projetos de lei enviados pelo governo Marcelo Belinati (PP) que autorizam o chefe do Poder Executivo a contratar linhas de crédito da Agência Fomento Paraná e do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). As quatro propostas somam R$ 130 milhões, sendo dois empréstimos, de R$ 30 milhões e R$ 14,1 milhões para a manutenção asfáltica, R$ 56 milhões para a modernização da iluminação pública e R$ 30 milhões para a modernização administrativa da Sercomtel. Agora, o “pacote” de projetos segue para a análise da Comissão de Finanças e Orçamento.

Softwares livres

Os deputados estaduais aprovaram nessa segunda-feira (4), em segundo turno, três projetos que revogam normas relativas à área da tecnologia e inovação. O 496/2019 anula a lei 14.195/2003, segundo a qual preferencialmente será adotado sistema operacional aberto para a execução de programas de computador no Paraná. O texto recebeu 27 votos a favor, 18 contra e duas abstenções.

Argumentos

De acordo com o autor, Emerson Bacil (PSL), as legislações são consideradas defasadas e, com as revogações, o Poder Executivo terá mais autonomia para atuar no setor. "O software livre muitas vezes é bom e muitas vezes não. Estamos dando liberdade para o governo manter ou procurar soluções inovadoras a custo menor", justifica.

Críticas

A matéria, contudo, recebeu críticas. O líder do PT na Assembleia Legislativa, Tadeu Veneri, destaca que a questão foi discutida na Casa há 15 anos. "Possibilitou que tivéssemos software livre e não só software proprietário na administração pública. Ao revogarmos, os primeiros valores levantados dão conta de quase R$ 1 bilhão que o Estado vai gastar para fazer aquisição desses softwares. Não é preciso nem necessário e vai contra o interesse público".