Pauta esvaziada

Com a ausência do líder do prefeito na Câmara de Londrina, os principais projetos de lei do Executivo foram retirados de pauta nessa quinta-feira (14). Entre eles, o PL 144/2019, que trata da retirada de aporte de R$ 77 milhões do fundo da Caapsml (a Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina) para o orçamento de 2020. Também fica para semana que vem a discussão de outra proposta do governo, que tenta ampliar a jornada de trabalho do servidor público municipal. A discussão deste tema se arrasta desde 2017 no Legislativo e tem objetivo de ampliar a jornada de futuros servidores de 30 para 40 horas semanais. Os dois assuntos seguem sem consenso com o sindicato da categoria.

Bueiros inteligentes

A Câmara de Londrina aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que prevê a implantação no município de dispositivos chamados de “Bueiros Inteligentes”, como forma de prevenir e minimizar os impactos causados pelas chuvas e evitar o acúmulo de resíduos. Trata-se de uma caixa coletora instalada no interior dos bueiros, que irá agir como uma peneira por meio da grade existente, permitindo a passagem da água e retendo o material sólido. O texto do projeto é de autoria dos vereadores Felipe Prochet (PSD), Estevão da Zona Sul (sem partido) e Péricles Deliberador (PSC). A matéria volta em segunda discussão, antes de chegar para sanção do prefeito.

Manifestação pela prisão em 2ª instância

Os movimentos #NasRuas Londrina e Direita Paraná organizam neste domingo (17) um ato em defesa da prisão em 2ª instância. O encontro está marcado para as 15h na rotatória das avenidas JK e Higienópolis, no centro da cidade. Na pauta do evento convocado pelas redes sociais estão temas como defesa do Pacote Anticrime, do Ministro da Justiça Sergio Moro; o Impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o fim da PEC da Bengala, para revogar a medida que aumentou a idade de aposentadoria compulsória dos ministros da corte dos atuais 75 , para que volte a ser 70 anos de idade. A medida vem na esteira da mudança de jurisprudência no STF, que resultou na soltura do ex-presidente Lula e outros políticos.

Fogueteiro contra o fogo

Após aprovar em segunda discussão a lei que proíbe a queima, soltura e manuseio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos em eventos promovidos pela prefeitura, os vereadores de Maringá agora tentam cancelar licitação da administração municipal para a contratação de empresa para prestação de serviços de shows pirotécnicos. O valor é de mais de R$ 150 mil. O evento será realizado na virada do ano. Preocupados com o risco de conflito entre a lei e a aquisição do material, os vereadores Odair Fogueteiro (PDT e Flávio Mantovani (Cidadania) sugeriram que a Câmara formasse uma comissão para solicitar ao Executivo o cancelamento da licitação e a posterior orientação para a compra de fogos de artifício sem estampido.