Canziani é inocentado em caso eleitoral

A primeira eleição disputada pelo ex-deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) à Câmara Federal ainda refletiu em questionamentos legais. Uma ação de improbidade feita pelo Ministério Público do Paraná, movida em 2002, questionava a utilização de recursos supostamente desviados. O juiz titular da 2ª. Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Gonçalves, decidiu não receber o processo. Segundo o magistrado, “não há indícios de que o então candidato tenha pessoalmente recebido qualquer quantia desviada do erário, ou ao menos que tivesse conhecimento da origem ilícita dos recursos”. O ex-deputado afirmou se sentir aliviado depois de tantos anos de desgastes e prejuízos morais.

Organização em presídios

A 2ª Promotoria de Justiça de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro) do MPPR (Ministério Público do Paraná) denunciou, nesta terça-feira (28), o envolvimento de um homem na Operação Sicário, que apura atuação de organização criminosa a partir de presídios no estado. Na denúncia, que tramita na Vara Criminal de Cornélio Procópio, o órgão sustenta que o investigado integra o grupo criminoso desde 2017 e pode ser condenado a penas que variam de três a oito anos de reclusão. As investigações da operação foram conduzidas em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a 16ª Promotoria de Justiça de Londrina e a Polícia Militar do Paraná (por meio do 2º Comando Regional, do 5º Batalhão e da 4ª Companhia Independente). No mês passado, o trabalho do MPPR na Sicário levou um chefe do tráfico de drogas de Londrina à condenação de quase 30 anos, na 3ª Vara Criminal de Londrina.