A Câmara Municipal de Londrina tem como pauta a votação em segunda discussão, na sessão desta terça-feira (26), de três projetos que autorizam a Prefeitura a contrair empréstimos para a manutenção asfáltica e para dar prosseguimento à instalação da iluminação pública em LED. O volume dos recursos é de R$ 100,6 milhões e já foi debatido e aprovado em primeira votação na quinta-feira (22), sem unanimidade. Há um questionamento de parte dos vereadores de que existe uma grande imprevisibilidade a respeito do deficit de arrecadação do município por causa dos impactos da Covid-19, mas pelo que indica o placar da semana passada os projetos do Executivo devem ser aprovados. São necessários dez votos para aprovação.

Plano de sobrevivência

Por falar em milhões em empréstimo, os vereadores de Londrina também voltarão a se debruçar, nesta terça-feira (26), no projeto em que o prefeito Marcelo Belinati (PP) pede autorização à Câmara para pegar R$ 30 milhões com a Agência de Fomento do Paraná para a reestruturação da Sercomtel. O Executivo afirma que o dinheiro só seria utilizado caso não haja interessados no próximo leilão da empresa no mercado. O projeto foi retirado de pauta na quinta-feira (22), quando os vereadores pediram mais documentos à empresa para analisar a autorização. A nova oferta da empresa municipal no mercado ainda não tem dada definida e a expectativa é que seja ofertada em valores mais reais. No primeiro leilão em janeiro não apareceram interessados.

Força Estadual da Saúde aprovada

Os deputados estaduais do Paraná aprovaram na segunda-feira (25), em sua redação final, o projeto de lei que estabelece diretrizes para a criação da Força Estadual da Saúde do Paraná (FES-PR). Idealizado pelo deputado Michele Caputo (PSDB) e assinado por outros 25 parlamentares, o texto agora segue para sanção do governador Ratinho Junior (PSD). A proposta é formar um cadastro permanente de profissionais de saúde, especialistas, pesquisadores, estudantes e voluntários que serão convocados para atuar em ocasiões críticas que pressionem o sistema de saúde. A equipe poderá ser acionada em situações de epidemia, pandemia, desastre, catástrofe, calamidades em saúde pública e eventos de massa.

“A implementação da Força Estadual da Saúde será um marco histórico para o Paraná. Teremos à disposição um grupo especializado de resposta rápida, multidisciplinar, que dará apoio às ações dos municípios em situações como esta, de pandemia do Coronavírus e também epidemia de dengue”, explica Caputo, que já foi secretário de Estado da Saúde.