Roma, Itália - O Partido Democrático da Itália (PD, esquerda) criticou, nesta segunda-feira (2), a ausência de uma delegação oficial italiana na cerimônia de posse de Lula, sendo o Brasil um dos países com maior número de descendentes de italianos.

Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente de Portugal,  Marcelo Rebelo de Sousa em reunião no Palácio do Planalto
Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa em reunião no Palácio do Planalto | Foto: Evaristo Sa / AFP

"O único país europeu que não enviou um representante do governo foi a Itália. Um sinal da falta de atenção dada à enorme comunidade italiana que vive naquele país, uma visão míope e limitada do atual governo (de extrema direita de Giorgia Meloni)", lamentou o deputado Fábio Porta em uma nota.

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Exatamente 20 anos após chegar ao poder pela primeira vez, Luiz Inácio Lula da Silva, de 77 anos, tomou posse no domingo, 1º de janeiro, com seu vice, Geraldo Alckmin.

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Cerca de 20 chefes de Estado compareceram à cerimônia, o maior número para uma posse. Entre eles, estavam os líderes de Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Honduras e Uruguai, além do rei da Espanha, Felipe VI, o enviado especial da União Europeia e os presidentes de Portugal e da Alemanha.

Estreitar relações

Representantes de governos de diferentes orientações políticas, como China, Irã, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos, homenagearam o novo presidente com a ideia de estreitar as relações bilaterais.

"Espero que, em breve, a Itália recupere sua relação estratégica com o maior país da América Latina, onde vivem mais de 35 milhões dos nossos descendentes", disse Porta.