Curitiba - Na reta final para o primeiro turno, a Justiça Eleitoral e as forças de segurança do Paraná realizaram uma coletiva de imprensa para divulgar o esquema montado para garantir tranquilidade no primeiro turno nos 399 municípios do Estado. O evento foi realizado no auditório do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral) em Curitiba nesta terça-feira (27). Segundo a Sesp (Secretaria Estadual de Segurança Pública), sete mil policiais militares irão trabalhar no próximo domingo (2) para garantir a segurança e evitar crimes eleitorais, como boca de urna, nos 4.768 locais de votação.

O secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira, destacou que a Polícia Militar irá trabalhar em conjunto com as demais forças, como as polícias civil, federal e rodoviária federal, além das guardas municipais. "As nossas forças já têm expertise em relação ao trabalho integrado e cada uma tem seu planejamento operacional amadurecido. Já a execução será monitorada no nosso centro integrado e de controle no Centro Cívico. Vamos reunir todas as ocorrências policiais neste mesmo local e esse sistema está 'linkado' com centro nacional de segurança em Brasília. A expectativa é que teremos uma eleição pacífica e ordeira. Até o momento não identificamos nenhum elemento novo ou que cause alguma estranheza na segurança pública", garantiu o secretário ao informar que o "QG" na capital também trabalhará com esquema de inteligência para evitar crimes eleitorais .

PORTE DE ARMA

O comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira, informou que o objetivo é ter pelo menos um policial militar ou dois por local de votação e uma viatura de rádio patrulhamento numa distância máxima de 100 metros de cada ponto de votação. Já o secretário lembrou da regra que proíbe o porte de armas nas seções de votação. "Houve uma proibição do porte de arma no exercício do voto, com a única exceção dos policiais de todas as forças de segurança que estarão em serviço no dia. Aquele indivíduo que tem uma concessão do porte de arma não deve violar essa regra sob pena até de perder o porte dessa arma", reforçou Mesquita.

A Polícia Rodoviária Federal também disse que estará presente nos mais de 4 mil km de rodovias e que colocará uma aeronave dedicada para operação nas eleições no final de semana. Além disso, nos pontos onde as urnas irão circular haverá reforço no policiamento.

TELEFONE CELULAR

Já o presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Evandro Coimbra de Moura, explicou que foi definido um protocolo para garantir a aplicação de outra portaria do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que proibirá que o eleitor esteja com o aparelho celular na cabine de votação. "Aquele eleitor que eventualmente queira adentrar na cabine, será impedido de votar. Nós (Justiça Eleitoral) temos o dever, a obrigação de tutelar o sigilo do voto. Se, eventualmente o mesário observar a infração, infelizmente o eleitor será retirado do local e encaminhado à autoridade policial." Por conta da restrição do uso de celular na cabine, o magistrado voltou a defender o uso da "colinha em papel" pelo eleitor com os números dos candidatos na ordem estabelecida de votação: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e, por último, presidente.

A procuradora eleitoral Monica Dorotea reforçou os canais para a população denunciar crimes eleitorais. “O eleitor pode comparecer presencialmente a qualquer cartório eleitoral ou a qualquer Promotoria de Justiça de sua comarca para fazer denúncias e esclarecer dúvidas”, disse. Ela também citou as ferramentas de denúncia na internet: MPF Serviços, disponível ainda em aplicativo para celular; a página da Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná; o aplicativo Pardal do TSE; e o Gralha Confere do TRE do Paraná.

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