Dentro dos temas da reforma política, é debatida a possibilidade do fim dos suplentes ao Senado. O senhor é favorável ou contra?

Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Gustavo Carneiro
Candidato: Adilson dos Santos Silva (PRTB)Nome de urna: Adilson Senador da FamíliaIdade: 39 anosDomicílio eleitoral: IbiporãSou contra o fim dos suplentes. Eles são necessários. E se o senador falecer? Quem vai assumir? O segundo mais votado? Então, sou a favor de ter um suplente, é o suficiente.
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Ricardo Chicarelli
Candidato: Luiz Antonio Bárbara (PTC)Nome de urna: Luiz BárbaraIdade: 52 anosDomicílio eleitoral: LondrinaNa verdade, eu sou contra o suplente ao senado, mesmo porque o eleitor acaba votando para uma pessoa e, de repente, uma outra que não tem nenhuma representatividade da comunidade assume essa responsabilidade.
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB)Nome de urna: Marcelo AlmeidaIdade: 47 anosDomicílio eleitoral: CuritibaEu sou favorável porque acho que tem de haver dois pesos e medidas. Por que sou suplente do André Vargas (na Câmara Federal)? Porque fiquei na coligação como primeiro suplente, mas eu fui atrás de votos, eu fui para cima. Acho que tinha de acabar a suplência porque há a percepção no país de que quem paga a campanha do senador é o suplente e, em algum momento, o suplente assume para resolver seus problemas empresariais e, em seguida, volta o homem político. Deveria entrar o segundo colocado (nas urnas).
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Alvaro Fernandes Dias (PSDB)Nome de urna: Alvaro DiasIdade: 69 anosDomicílio eleitoral: LondrinaEu sou favorável ao fim dos suplentes. Eu creio que a alternativa, com o fim dos suplentes, um senador não poderia ser convocado para um ministério, teria de concluir seu mandato. E, se houvesse a vacância do cargo por morte ou renúncia, o cargo seria preenchido na primeira eleição que houvesse. Então, o cargo não ficaria disponível por muito tempo, já que temos eleição de dois em dois anos.
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Luiz Romeiro Piva (Psol)Nome de urna: Professor PivaIdade: 51 anosDomicílio eleitoral: Almirante TamandaréSou favorável ao fim dos suplentes do Senado e mais que isso: inclusive a discutir o fim do próprio Senado e a adoção de um modelo unicameral.
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Ricardo Crachineski Gomyde (PCdoB)Nome de urna: Ricardo GomydeIdade: 44 anosDomicílio eleitoral: CuritibaÉ uma discussão... teria de pensar melhor. Fim do suplente... é uma possibilidade, não tenho posição concreta
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Evandro José Castagna (PSTU)Nome de urna: CastagnaIdade: 38 anosDomicílio eleitoral: CascavelPara nós, a discussão da suplência no Senado é ultrassecundária na discussão da reforma política. Mas não vejo problema nisso (existência dos suplentes), porque tem a ver também com o seguinte: caso ocorra algo com o senador, é importante que a pessoa que o substitua, defenda o mesmo projeto, o mesmo programa. O que sou contra: quando se faz aliança entre partidos sem critérios ideológicos, mas critérios de interesses econômicos, financeiros, em que se colocam pessoas completamente distintas. A gente vê cada aliança absurda que se desenha no processo eleitoral, partidos que se dizem de convicções completamente contraditórias se aliando no processo eleitoral com finalidade unicamente de eleger seus parlamentares a qualquer custo. Essa é nossa grande questão.
Imagem ilustrativa da imagem FIM DOS SUPLENTES
| Foto: Divulgação
Candidato: Mauri Viana Pereira (PRP)Nome de urna: Mauri VianaIdade: 50 anosDomicílio eleitoral: LondrinaSou favorável (à manutenção dos suplentes). Se tem um suplente e ele é do partido, o mandato é do partido, não é? O que não pode é ser filho do candidato, irmão, padrinho, milionário para bancar a campanha. Aí fica esquisito. Você tem uma lei que é cega, mas os caras começam a colocar viseira. Se dentro da convenção do partido, quando é discutida a candidatura, tem quatro ou cinco que querem ser candidatos, dois topam ser suplentes. O problema é que as pessoas burlam a lei, que precisa ser emendada, para que não aconteça de o filho do senador ser o suplente dele. Ou ter um banqueiro como seu suplente. Nós temos candidatos que têm esse costume.