Imagem ilustrativa da imagem "Essa antecipação da eleição cria clima muito ruim", diz Ratinho Jr.
| Foto: José Fernando Ogura_AEN

Em evento ao lado de deputados estaduais e federais que são seus aliados políticos no Norte do Estado, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), desconversou ao ser questionado sobre a campanha eleitoral. O chefe do Executivo disse em coletiva de imprensa em Londrina nesta sexta-feira (5) que ainda faltam oito meses para o primeiro turno e, segundo ele, é cedo para definir qual palanque irá dividir no Estado entre os pré-candidatos à presidência da República.

"Ainda está muito longe da eleição. Faltam oito meses. Essa antecipação da discussão da eleição cria um clima muito ruim. Eu estou muito mais preocupado nesse momento é com a retomada da economia, que o Paraná está indo muito bem, tivemos a maior geração de emprego da história, com 72 mil empregos gerados no Paraná no ano passado, a preocupação de fazer as obras de infraestrutura. O momento de discussão política é lá na frente, nas convenções partidárias", afirmou Ratinho Junior, sem responder quem pretende apoiar entre os presidenciáveis que aparecem nas pesquisas.

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Na última semana, o deputado federal Filipe Barros (PSL) informou à FOLHA que foi convidado pelo núcleo de campanha do presidente para ser o candidato de Bolsonaro ao governo do Paraná. Também em meados de janeiro o PSDB anunciou que terá como pré-candidato o ex-prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho, também como forma de dar palanque do tucano João Doria (PSDB) no Paraná.

Ratinho Junior também tem sido pressionado pelos três senadores do Paraná - que são do Podemos - para entrar na campanha do ex-juiz Sergio Moro (PODE). Já no âmbito nacional, sua legenda, o PSD, ainda articula uma candidatura própria, mas não descarta indicar um vice na chapa do ex-presidente Lula. (colaborou Simoni Saris)

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