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. | Foto: : Gustavo Tacaki / arquivo PML

prefeito de Londrina, Marcelo Belinati postou mensagem nas redes sociais na tarde desta sexta-feira (24) em resposta ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que afirmou, na noite desta quinta-feira que uma massa irá autorizar a vacinação contra um Covid - 19 para crianças de 5 a 11 anos, mas com prescrição médica e um “termo de consentimento livre esclarecido”.

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. | Foto: : Gustavo Tacaki / arquivo PML

Segundo o prefeito, em Londrina, se dependente dele, não será exigido das crianças nem receita, nem assinatura de termo. "Essas exigências não têm base médica nenhuma. O mundo inteiro está vacinando. Facilitar a vacinação ao evitar de atrapalhar é o certo a fazer ...", escreveu o Belinati no twitter.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, em 16 de dezembro, o uso do imunizante da Pfizer em crianças da faixa etária no Brasil.

“O documento que vai ao ar recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa”, disse Queiroga

LONDRINA

No dia seguinte após a liberação da Anvisa, a Secretaria Municipal de Saúde abriu cadastro para vacinação para crianças de 5 a 11 anos e aproximadamente 10 mil pais já tinham habilitado seus filhos para a imunização. Questionado pela reportagem, o secretario municipal de Saúde, Felippe Machado, considera que a análise não deve ser feita por médicos de confiança ou não do cidadão. "Essa análise já foi feita pela Anvisa, com dados de vários países do mundo. Os Estados Unidos já vacinaram mais de 5 milhões de crianças nessa idade. A comunidade científica brasileira já se manifestou contrária a esse processo do Ministério da Saúde de abrir consulta pública para um tema técnico e relevante. Não tem conexão perguntar para um leigo. A ciência já demonstrou que a vacina é segura, é eficiente."

Machado diz que o sistema público de saúde não tem condições de ofertar médicos pediatras para consulta individual para essa liberação caso a caso. "Isso geraria um grande colapso no sistema. Por isso, a avaliação é feita pela Anvisa, pela ciência, de forma técnica. Segundo o secretário, já há um consenso do conselho de secretários municipais do Paraná. "Mais de nove países já atestaram essa eficácia."

Segundo ele, apesar das crianças não desenvolver casos graves de Covid-19, a imunização desse grupo é importante para interromper a circulação da doença. "Elas podem pegar o vírus e transmitir, não é sobre a segurança só da criança, é sobre a coletiva de saúde. Lembrando que vamos voltar o ano letivo com a capacidade total. Só na rede municipal de Londrina são 35 mil alunos, ou 35 mil famílias, que estão relacionadas neste contexto. "