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‘INTERVENÇÃO MILITAR’ 5m de leitura

Em menor número, londrinenses seguem acampados em frente ao TG

Depois da posse de Lula como presidente, no último domingo (1º), estrutura com barracas continua montada nos arredores do Tiro de Guerra

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09 de janeiro de 2023

Reportagem local
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Imagem ilustrativa da imagem Em menor número, londrinenses seguem acampados em frente ao TG

Em Londrina, assim como ainda acontece em outras cidades do Brasil, as vizinhanças de instalações ligadas às Forças Armadas continuam como local de encontro e mobilização de militantes de direita que, desde o resultado do segundo turno de 30 de outubro, têm realizado atos contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do Brasil.

Passados dois dias desde a cerimônia que deu posse a Lula para seu terceiro mandato à frente do Executivo federal, a área ao redor do Tiro de Guerra, na zona leste da cidade, concentra dezenas de manifestantes alinhados ao ideário do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ato de apoiadores em frente ao TG pede intervenção militar

Durante o início da tarde desta terça-feira (03), apesar da chuva forte e rápida que caiu na região, em uma contagem preliminar era possível notar ao menos 30 veículos, principalmente carros de passeio, e aproximadamente 50 pessoas reunidas em frente à unidade subordinada ao Exército Brasileiro. 

Acampamento de militantes bolsonaristas continua em frente ao Tiro de Guerra de Londrina
 

Embora tenha estado mais movimentado anteriormente, principalmente nas semanas imediatamente posteriores à derrota de Bolsonaro nas urnas, o local segue ofertando uma estrutura de acampamento para quem permanece por ali. Há tendas, barracas, banheiros químicos, mesas, cadeiras e churrasqueiras. Ao mesmo tempo, o fluxo de vendedores ambulantes era menor nesta terça-feira.

Paranaenses sobem a rampa e participam de entrega de faixa a Lula

O portão de acesso ao Tiro de Guerra continua a servir de suporte não só para barracas, mas também tem bandeiras do Brasil e ostenta uma série de faixas que, entre outras palavras de ordem, pedem a “intervenção” das Forças Armadas junto aos poderes constitucionalmente instituídos. 

Além da concentração na zona leste, o inconformismo do grupo foi motivo para promover um bunizaço em Londrina em meados de novembro. Até poucos dias, um carro de som era notado circulando pela cidade em dias úteis e aos fins de semana buscando engajar mais pessoas no ato em frente à unidade militar.

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