Imagem ilustrativa da imagem Em meio ao pico da pandemia, governadores do Sul apontam demandas ao Ministério da Saúde
| Foto: JONATHAN CAMPOS/AEN

Em tom de alinhamento, os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD), Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), concederam entrevista coletiva em Florianópolis na tarde quarta-feira (16), após encontro para tratar de estratégias em conjunto no enfrentamento da pandemia. Os gestores citaram que a Região Sul está na pior fase de contágio por conta da nova cepa do vírus e apresentaram algumas demandas ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao antecessor, Eduardo Pazuello, como a falta de medicamentos e cilindros para oxigênios.

No encontro foi firmado um acordo de colaboração de planejamento estratégico entre estados para compra de insumos, medicamentos para intubação e na questão de regulação de leitos de UTI. "Esse planejamento será primeiro em equipamentos, estoque regulador de insumos e conforme algum estado tenha melhora no seu desempenho e for desafogando o sistema de saúde, possa ajudar os demais estados", respondeu Ratinho Jr.

Já sobre aquisição de vacinas, os governadores apenas sinalizaram que estão em tratativas com grandes laboratórios internacionais, mas não anunciaram nenhuma compra por conta própria. "Se tivermos algum caminho de antecipação de compra, vamos priorizar que seja feita pelo PNI (Plano Nacional de Imunização)", disse Leite.

O governador de Santa Catarina citou que o Ministério da Saúde já considera o Sul do país o epicentro da pandemia. "O que se apresentou é uma nova doença se comparado ao ano passado." Questionado sobre falta de insumos, informou que o estado está fazendo todos movimentos necessários, mas que há falta no mercado. "Quando estamos reunidos aqui estamos pensando também em um plano B sobre outros medicamentos para suprir os hospitais", respondeu Moisés.