Ao lado do seu líder na Câmara dos Deputados, o maringaense Ricardo Barros (PP-PR), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), participou da inauguração das obras de ampliação do Aeroporto Regional de Maringá nessa sexta-feira (1º). Entretanto, o evento precisou ser transferido para o Parque de Exposições da cidade. Isso porque a forte chuva e os ventos do final da manhã derrubaram toda a infraestrutura montada para a solenidade na área externa do terminal e a cerimônia precisou ser transferida às pressas.

Imagem ilustrativa da imagem Em Maringá, Bolsonaro se posiciona contra passaporte da vacina
| Foto: Wellington Carvalho/Futura Press/Folhapress

Apenas apoiadores do presidente convidados participaram do evento, com bandeiras do Brasil e a maioria deles de verde e amarelo. O prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), e o governador Ratinho Junior (PSD) participaram da cerimônia e durante suas falas foram vaiados e sucintos nos discursos, segundo informações da rádio CBN Maringá. Também acompanhava a comitiva do presidente o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que discursou sobre a concessão do pedágio no Paraná que está sendo conduzida pela sua pasta. "Depois de muito trabalho com os deputados, nós teremos R$ 44 bilhões de investimento e com redução da tarifa, o preço do pedágio vai cair 40% a 50%, e os motociclistas vão andar de graça no Paraná, tudo isso graças ao presidente Bolsonaro", disse Freitas.

Diante do público somente de apoiadores, Bolsonaro usou o palanque improvisado para voltar a criticar prefeitos e governadores que adotaram medidas restritivas sobre circulação de pessoas e outros protocolos amplamente defendidos por autoridades sanitárias e países de primeiro mundo, além de cientistas e da OMS (Organização Mundial da Saúde) para contenção da pandemia do novo coronavírus. O presidente também disse ser contra o passaporte da vacina.

"Vivemos um outro momento agora e peço a Deus que seja saindo da pandemia. Quero dizer que dependendo do governo federal, nós não teremos passaporte da Covid-19. Nunca apoiamos medidas restritivas, sempre tivemos do lado da liberdade, do direito de ir e vir. Alguma das medidas restritivas que estão aparecendo agora não podemos admitir. Nós compramos todas as vacinas distribuídas no país, não podemos que alguns protótipos de ditadores queiram tirar a liberdade de vocês", disse em áudio capturado pela CBN de Maringá.

Os jornalistas ficaram no evento em um espaço improvisado e tiveram muita dificuldade de conseguir gravar áudios com maior qualidade do evento. O presidente saiu sem dar entrevista coletiva e partiu em um utilitário de volta ao aeroporto ao lado do deputado Ricardo Barros. Ele ainda teria um compromisso em Belo Horizonte.

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| Foto: Wellington Carvalho/Futura Press/Folhapress
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