Serginho Faust (PL) é o novo prefeito de Nova Prata do Iguaçu, município de 8,3 mil eleitores do Sudoeste do Paraná. Depois de Munhoz de Mello, em abril, Nova Prata do Iguaçu também teve que retomar o processo de escolha de seu chefe do Poder Executivo uma vez que o candidato eleito em outubro do ano passado teve confirmado o indeferimento de seu registro de candidatura pelo TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná).

Faust foi eleito com 3.455 votos, ou seja, 51,09% do eleitorado. À frente da Coligação Juntos Por Nova Prata, teve como vice Odair Perez.

O candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), Edilsom Grassi foi o escolhido por 46,41%, ou seja, 3.139 votos. Já o candidato Sandrão (PSB) recebeu 169 votos, ou 2,5% do eleitorado.

"Em que pese se tratar de uma eleição suplementar, em que os ânimos dos candidatos e cabos eleitorais acabam se acirrando um pouco mais, foi um excelente resultado. Apesar de um dia bastante frio, também, o comparecimento dos eleitores foi ótimo", avaliou o presidente do TRE-PR, o desembargador Tito Campos de Paula.

A abstenção ficou em 17,13%, índice que, de acordo com o TRE-PR, é menor em comparação com a média registrada em outras eleições municipais. "Abaixo da média de períodos em que não havia pandemia", concluiu.

Ainda segundo o TRE-PR, nenhuma urna eletrônica precisou ser trocada.

Eleito em outubro do ano passado, o candidato Ari Antônio Gallert (PTB), teve indeferido o seu registro de candidatura por ter renunciado ao mandato de vereador na legislatura anterior no dia seguinte à comunicação formal a respeito da suspensão de seus direitos políticos, o que poderia levar à instauração de processo para a perda de mandato eletivo. Na ocasião, ele recebeu 3.299 votos, ou seja, 47,35% do eleitorado de Nova Prata do Iguaçu.

Após a eleição, Gallert ficou com a candidatura sub judice e não chegou a ser diplomado. Ele chegou a recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas o Tribunal confirmou a decisão em plenário no dia 29 de março.

OUTRO PLEITO

Em abril, eleitores de Munhoz de Mello, no Norte do Paraná, elegeram Doutor Marcondes (PL) como prefeito também em uma eleição suplementar. O pleito havia sido convocado porque o candidato eleito em 2020, Gilmar Benkendorf Silva (MDB), teve a candidatura indeferida por não ter se desligado dos cargos que ocupava no Poder Executivo no período determinado pela legislação.