DER irá contratar nova empresa para administrar ferry-boat de Guaratuba
O motivo são denúncias e inúmeros episódios de problemas na execução do serviço como casos de balsas à deriva e longas filas
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022
O motivo são denúncias e inúmeros episódios de problemas na execução do serviço como casos de balsas à deriva e longas filas
Reportagem local
O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) protocolou nesta segunda-feira (07) na Assembleia Legislativa do Paraná um pedido de informações à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística sobre como funcionará o novo processo de contratação emergencial da empresa que vai operar o ferry-boat de Guaratuba. A medida se dá após o anúncio de rompimento do contrato vigente com a BR Travessias por parte do governo estadual.
Na última semana, o deputado havia recolhido as 14 assinaturas necessárias para a abertura de uma Comissão temporária especial de deputados a fim de tratar sobre os problemas na operação do ferry-boat. Diante da decisão de rompimento do contrato, os deputados agora voltam às atenções ao novo processo licitatório.
“Mesmo antes da formação desta Comissão, já temos essa vitória. Nosso movimento deu resultado. Era o que queríamos, tendo em vista que empresa que lá está se mostrou incompetente, colocando milhares de vidas em risco. Por isso, agora vamos focar no futuro, nesta nova contratação emergencial e na qualidade do serviço prestado, até a tão sonhada construção da ponte”, afirmou o deputado.
De acordo com o Governo, o processo de contratação já está em andamento e será feito através do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). O prazo de vigência deste novo acordo deve ser de seis meses.
Assim que escolhida a nova empresa, o Estado declarará a caducidade do contrato com a atual gestora da travessia da Baía de Guaratuba. Ainda este ano uma nova licitação será realizada. Segundo nota do Governo do Estado, 141 autos de infração foram expedidos contra a empresa BR Travessias desde o ano passado. O motivo são denúncias e inúmeros episódios de problemas na execução do serviço, como casos de balsas à deriva, afundamento do atracadouro, filas quilométricas, demora na operação, entre outros. (Com informações da AEN e assessoria da ALEP)
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