Deputado Ricardo Barros fará B.O. contra organizadores de protesto em Maringá
Deputado Federal pedirá que a polícia civil investigue os organizadores do manifesto contra Bolsonaro realizados no sábado (3) e identifique os manifestantes que picharam o muro e atiraram bexigas com tinta vermelha no local onde funciona seu escritório político
PUBLICAÇÃO
domingo, 04 de julho de 2021
Deputado Federal pedirá que a polícia civil investigue os organizadores do manifesto contra Bolsonaro realizados no sábado (3) e identifique os manifestantes que picharam o muro e atiraram bexigas com tinta vermelha no local onde funciona seu escritório político
Marcos Roman - Grupo Folha
Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que fará um boletim de ocorrência na polícia civil para responsabilizar os organizadores do manifesto contra o presidente Jair Bolsonaro realizado em Maringá no último sábado (3). A queixa foi motivada pelos protestos que aconteceram em frente ao escritório político do deputado federal maringaense, que fica Zona 7 da cidade. No local, manifestantes queimaram um boneco gigante com imagem do presidente, atiraram bexigas com tinta vermelha simulando o sangue das mais de 520 mil vítimas fatais da pandemia no Brasil e picharam o muro externo com as palavras “Bolsonaro Genocida”.
Em nota, Barros informou que será feito um boletim de ocorrência para responsabilizar os "causadores dos atos de vandalismo" e das "entidades responsáveis pela convocação das manifestações deste sábado". O deputado também afirmou que respeita as manifestações democráticas, mas repudia o vandalismo e a violência.
O nome do deputado que atua como líder do governo na Câmara foi bastante citado no protesto que aconteceu em Maringá no último final de semana. Durante a concentração que aconteceu no Estádio Willy Davids, alguns manifestantes se descolaram até o escritório do político maringaense para manifestar repúdio ao político envolvido em denúncias recentes de pedido de propina na compra de vacinas contra a Covid-19.
HOLOFOTE
Barros ganhou os holofotes após ser citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, na semana passada. Miranda afirmou que Bolsonaro teria atribuído a Barros a responsabilidade sobre irregularidades contratuais envolvendo a compra de vacina Covaxin. Segundo representantes da empresa responsável pela venda do imunizante, integrantes do Ministério da Saúde teriam pedido propina de 1 dólar para cada dose vendida para o país.
Em postagens nas redes sociais, o deputado federal maringaense afirma ser inocente. Por meio de um mandado de segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira (2), Barros pediu para ser ouvido pelos integrantes da CPI da Covid na próxima quinta-feira (8), data em que o deputado federal maringaense pretende apresentar sua versão dos fatos.
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