O deputado federal Fernando Francischini (PSL), coordenador da campanha de Bolsonaro no Paraná, enviou na quinta-feira (27) um ofício ao diretor-geral da PF (Polícia Federal), Rogério Galloro, pedindo que o órgão acompanhe os atos deste sábado devido à possibilidade da presença de "black blocks e arruaceiros".

Francischini diz no ofício que recebeu "dezenas de informações e manifestações vindas de redes sociais de que alguns grupos políticos e talvez organizadores destas manifestações estariam articulando com grupos de 'black blocks e arruaceiros' no sentido de promover violências contra estas mulheres que irão participar na manifestação, e que estes estariam caracterizados de eleitores do Bolsonaro, para que se gere um impacto de que não há tolerância com o contraditório de ideias de um lado com outro".

No ofício, Francischini diz que quer garantir a livre manifestação e segurança das mulheres, que, "mesmo com posições contrárias devem ter sim sua segurança resguardada". Ele também diz se preocupar com "atos intencionais organizados e orquestrados para prejudicar a imagem do presidenciável Jair Bolsonaro e de seus eleitores e simpatizantes".

Circulam no movimento orientações de segurança para as mulheres, que incluem levar um documento de identidade e celular carregado, ir ao ato em grupo, não responder a provocações, não correr e anotar um telefone de emergência no corpo. (R.C.)

CONTINUE LENDO:
- Combinação de fatores move mulheres contrárias ao discurso do candidato, dizem especialistas