SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (15) que pretende fornecer uma renda complementar de R$ 100 a 1 milhão de pessoas ao menos até o fim do ano.

A afirmação foi feita em sabatina do jornal "O Estado de S.Paulo".

A ideia é que os valores complementem o auxílio emergencial do governo federal, que caiu de R$ 600 para R$ 300. Essa era uma bandeira de Celso Russomanno (Republicanos), que foi encampada pelo tucano.

"Já fizemos as contas. É possível complementar para um 1 milhão de pessoas, algo em torno de R$ 100 por mês, outubro, novembro e dezembro. Há recursos orçamentários na ordem de R$ 300 milhões".

O prefeito afirmou que os valores são para este ano, mas não descartou que a renda se estenda para o próximo ano.

Covas decidiu que sancionará o projeto de lei do vereador Eduardo Suplicy (PT) que propõe a criação da "renda básica emergencial municipal".

O projeto do petista propõe o pagamento mensal de R$ 100 por membro das famílias de beneficiários do Bolsa Família e de trabalhadores ambulantes do comércio informal enquanto durar a pandemia.

O projeto de Suplicy ainda precisa ser votado na Câmara Municipal. Por meio das redes sociais, Covas pediu que Eduardo Tuma (PSDB), presidente da Casa, coloque o texto em votação.

"Convoquei sessões extraordinárias para semana que vem com o intuito de votar o projeto da renda básica emergencial", respondeu Tuma. O projeto deve passar por duas votações ainda na próxima semana.

O projeto deverá se votado na próxima terça-feira (20).

CRECHES

Covas também foi questionado sobre a influência do vice da sua chapa, Ricardo Nunes, em creches, conforme a Folha de S.Paulo vem noticiando.

"O fato de um vereador lutar por mais creches no seu bairro não comprova nenhum caso de corrupção. A matéria não traz nenhum indício que houve favorecimento desta ou daquela entidade por apontamento do vereador Ricardo Nunes", disse.