Corpo de Luiz Abi Antoun é sepultado em Londrina
Empresário influente no governo Beto Richa morreu em acidente de carro ontem no MT
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 09 de fevereiro de 2022
Empresário influente no governo Beto Richa morreu em acidente de carro ontem no MT
Vítor Ogawa - Grupo Folha
O corpo do empresário Luiz Abi Antoun, primo do ex-governador Beto Richa (PSDB), foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira (9) no cemitério São Pedro, centro de Londrina. O velório foi realizado nas capelas 1 e 2 da Acesf. Antoun tinha 65 anos e dois filhos. Ele era casado com Heloísa Pinheiro, ex-servidora da Sercomtel.
Figura influente na gestão Richa, Abi Antoun morreu ontem (8) em um acidente no Mato Grosso, quando a caminhonete Amarok em que estava capotou no km 17 da BR 163, nas proximidades de Rondonópolis. Ele ocupava o banco do carona.
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Antoun esteve envolvido em uma série de investigações, desde a operação Voldemort, em que seu nome foi divulgado pela primeira vez como partícipe de um suposto esquema de corrupção. Outras operações deflagradas em que foi denunciado e virou réu foram Quadro Negro, Publicano, Rádio Patrulha e Integração. O primo do ex-governador era apontado como um dos operadores de supostos esquemas de corrupção investigados pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Ele sempre negou envolvimento em irregularidades.
Abi Antoun chegou a fugir para o Líbano e só retornou quando houve uma decisão favorável a ele expedida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O empresário teve a prisão preventiva suspensa por Mendes por tempo indeterminado em março do ano passado. No âmbito da Operação Quadro Negro, um dos vários processos que tinha, ele era acusado de corrupção passiva no processo que investigou o desvio de R$ 20 milhões na construção e reformas de escolas públicas no governo de Beto Richa. Ele retornou ao Brasil há cinco meses.
Após a sua morte os processos criminais devem ser extintos, no entanto os processos na área cível devem ter sequência e, se ele for condenado, seus herdeiros devem restituir o valor que for determinado pela Justiça.
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