Um grupo de manifestantes contrários ao resultado das eleições que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguiram em protesto no domingo (6) em frente ao Tiro de Guerra de Londrina, localizado atrás do aeroporto. Homens, mulheres e crianças rezaram, cantaram o hino nacional e gritavam palavras de ordem contra Lula e o Partido dos Trabalhadores.

Durante todo o dia de domingo, dezenas de carros permaneceram estacionados em frente ao Tiro de Guerra
Durante todo o dia de domingo, dezenas de carros permaneceram estacionados em frente ao Tiro de Guerra | Foto: Walkiria Vieira

Durante todo o dia, dezenas de carros permaneceram estacionados em frente ao Tiro de Guerra e os manifestantes montaram barracas para se protegerem do forte sol e calor que fez em Londrina .

Esses atos realizados em frente a quarteis das Forças Armadas que acontecem em vários estados, desde o feriado de Finados (2), são considerados antidemocráticos pois contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar no país.

Bloqueios

Uma semana depois do segundo turno das eleições que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente da República, no domingo (6) ainda haviam pontos de bloqueios em rodovias federais no país, conforme informou a PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Os bloqueios começaram na noite de domingo (30), após a confirmação da derrota nas urnas do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu a reeleição. A série de protestos antidemocráticos, rejeitando o resultado das urnas e pedindo intervenção militar, foi iniciada por caminhoneiros bolsonaristas, mas que ganhou reforço de outros eleitores do atual presidente que também contestaram o resultado do pleito.

De lá até quinta-feira, quando o chefe do executivo gravou um vídeo para as redes sociais pedindo que os caminhoneiros desbloqueassem as estradas, a PRF desfez 1.020 manifestações em várias rodovias brasileiras.

No domingo (6), segundo a PRF, duas interdições permaneciam nas rodovias federais ao país. De acordo com a corporação, o fluxo de veículos estava parcialmente interrompido em Santarém, no Pará, e em Pontes e Lacerda, em Mato Grosso.