A Justiça Eleitoral avançou na definição de onde irão votar os eleitores de quatro das cinco escolas municipais em obras em Londrina. No total, são mais de 15 mil londrinenses que, devido aos trabalhos nos imóveis que pertencem às 41ª, 42ª e 146ª ZEs (Zonas Eleitorais), precisarão se deslocar para outros espaços.

Na 41ª ZE, os eleitores que votam na Escola Municipal Professor Carlos Zewe de Coimbra, no Jardim Marabá, votarão no CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Durvalina Pereira Oliveira de Assis, no mesmo bairro; quem vota na Escola Municipal Francisco Pereira de Almeida Júnior, no Conjunto Habitacional Guilherme Pires, irá para o prédio da educação infantil, anexo à escola; e no caso da Escola Municipal Hikoma Udihara, na Vila Isabel, os eleitores irão para a Escola Municipal Professora Áurea Alvim Toffoli. No total, as três escolas possuem 9,3 mil eleitores.

Já os 2,5 mil eleitores que votam na Escola Municipal Nina Gardemann, da 42ª ZE, irão votar no Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria do Rosário Castaldi, na avenida Arthur Thomas, 1.181, no Rodocentro.

Conforme apurou a FOLHA, ainda falta a definição do novo local de votação para os 3,4 mil eleitores da Escola Municipal Mábio Gonçalves Palhano, no Ouro Branco. Essa escolha, no entanto, não deve demorar, já que que possíveis espaços para transferência estão sendo vistoriados pela 146ª ZE.

A mudança é necessária porque, como já comunicou a prefeitura de Londrina à Justiça Eleitoral, as unidades educacionais não estarão disponíveis em outubro. O antigo prédio da escola Nina Gardemann, por exemplo, já foi demolido.

Os juízes responsáveis pelas ZEs afetadas ressaltam que os eleitores não precisam comparecer ao Fórum Eleitoral para fazer qualquer "recadastramento" por conta da transferência. Basta comparecer no novo local no dia da votação.

Em entrevista concedida no último dia 17, o juiz Mauro Ticianelli, da 157ª ZE, explicou que o objetivo da Justiça Eleitoral é levar os eleitores para locais próximos, aproveitando ao máximo a estrutura de outras unidades que já recebem urnas tradicionalmente. Também, reforçou que há tempo para consolidar os novos espaços e que haverá avisos nos antigos locais de votação, para que nenhum eleitor fique desinformado.