Manifestantes ocuparam pelo menos oito quarteirões da avenida Paulista
Manifestantes ocuparam pelo menos oito quarteirões da avenida Paulista | Foto: Miguel Schinchariol/AFP



Em várias cidades do Brasil, manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram às ruas nesta terça-feira (3) para cobrar que o o STF (Supremo Tribunal Federal) não conceda habeas corpus ao petista.

Em São Paulo, ao menos oito quarteirões da avenida Paulista, entre a avenida Brigadeiro Luís Antônio e a rua Augusta, foram ocupados por manifestantes pedindo a prisão de Lula. Carros de som de cinco movimentos –Vem pra Rua, MBL (Movimento Brasil Livre), Endireita Brasil, Direita Brasil e Nas Ruas– se espalhavam pelo trajeto.

Em Brasília, centenas se reuniram em frente ao Congresso Nacional. O MBL disse ter marcado atos em mais de 70 cidades, espalhadas por 21 estados. O movimento Vem Pra Rua afirmou que foram convocados protestos em mais de cem cidades, em 20 estados.

Em Londrina, o protesto começou na rotatória das avenidas Higienópolis e JK e seguiu em direção à rua Sergipe, centro da cidade. Vestidos com a camisa da seleção brasileira, com bandeiras e faixas de apoio à Polícia Federal e com a foto do ex-presidente Lula preso, os participantes cantaram o Hino Nacional pelo menos duas vezes e, ao pararem na esquina com a rua Espírito Santo, rezaram o Pai Nosso.

Imagem ilustrativa da imagem Atos contra habeas corpus a Lula reúnem milhares pelo País
| Foto: Marcos Zanutto



Um abaixo-assinado pedia o retorno do voto por escrito, com a justificativa de que as urnas eletrônicas podem ser facilmente fraudadas. Muitos populares puderam ir ao microfone para falar.
O empresário Nícholas Bender disse que estava descontente com o rumo que as coisas tomaram no STF. Ao lado da esposa e da filha de colo, respondeu "imprevisível" quando questionado sobre o que poderia acontecer com o julgamento do HC de Lula. "Acho que é por isso que estamos aqui, para tentar trazer a previsibilidade para o lado da justiça e não da impunidade", disse.

A advogada Marcilene Jorge, acompanhada do marido e da filha, disse que veio engrossar a manifestação para pedir justiça. "A questão não é ser a favor ou contra a prisão em segunda instância, mas que a justiça seja feita. Espero que quem nos representa possa fazer o que tem que ser feito, que é a prisão do Lula" ,afirmou.

O estudante do 3º ano do ensino médio Salvatore Pelisari Bonifacio participou da manifestação ao lado do pai. O jovem de 17 anos classificou o julgamento do HC como "ridículo" e afirmou que esperava pela prisão do ex-presidente. "Eu espero que o Lula vá para a prisão" disse.

O vendedor Heron Camargo afirma que "não tem bandido de estimação". "Ele (o Lula) não é o único. Acho que existe um pouco de parcialidade", comentou.

Atos contra habeas corpus a Lula reúnem milhares pelo País
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Em Londrina, manifestantes marcharam da rotatória da avenida Higienópolis para o centro da cidade



Em Curitiba
Na capital, as manifestações pela prisão do ex-presidente Lula ocorreram em dois pontos da cidade. Uma delas foi realizada em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, e a maior foi no Centro da cidade, na região da Boca Maldita. As duas mobilizações reuniram cerca de 5 mil pessoas e foram organizadas pelos movimentos Vem Pra Rua, Brasil Livre (MBL) e Lava Togas. (com Agências)