SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após decisão judicial desta sexta-feira (5), que proibiu atos contra e a favor de Bolsonaro no mesmo local e horário, movimentos mudaram ato anti-Bolsonaro para o Largo da Batata.

O protesto em oposição ao governo estava agendado para as 14h em frente ao Masp, na avenida Paulista.

Na decisão judicial, o juiz Rodrigo Galvão Medina diz que a medida tem por objetivo evitar "confrontos e prejuízos decorrentes desta realidade, zelando as autoridades administrativas competentes para que tal empreitada possa ter seu efetivo sucesso".

O magistrado, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu a um requerimento da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo. Na decisão, são citados grupos que estarão impedidos de promover os protestos. São movimentos de direita e de esquerda.

Na lista estão os grupos "Atos Antifascismo", "Democracia", "Pedalada Antifascista", "Mais Democracia", "Ato Antifascista", "Torcida Organizada", "Mancha Verde", "Torcida Independente", "Torcida Jovem", "Gaviões da Fiel", "Secundaristas em Luta", "Canal Secundaristas", "Democracia, fascismo, racismo e Homofobia, LBTQA", "Vidas Pretas Importam", "BRASIL CONTRA O COMUNISMO", "Movimento Juntos Pela Pátria", "Damas de Aço" e "Guerreiras do Sudoeste".

Em nota, o movimento Somos Democracia, ativistas do movimento negro e da Frente Povo Sem Medo afirmam que haverá distribuição gratuita de máscaras e álcool em gel e reforço do distanciamento de 1,5 metro durante o ato no Largo da Batata.