Alborghetti volta
para o PTB e sigla
tem maioria na AL
O deputado estadual Luiz Carlos Alborghetti deixa o PFL até o final do mês, prazo fatal para mudanças partidárias. O deputado confirmou ontem que vai retornar ao PTB, partido no qual ficou filiado até meados de 97, quando transferiu-se de sigla a convite do então presidente da Assembléia Aníbal Khury. A assinatura da ficha de Alborgheti vai render ao PTB o status da maior bancada na Assembléia, na frente do PSDB e PFL.
Além de Alborghetti, a direção do PTB costura ainda a filiação de Tiago de Amorim Novaes, deputado eleito pelo PPB na região de Cascavel. Se confirmada a entrada de Alborghetti e de Tiago Amorin, o PTB passa a ter bancada de 12. O PSDB – depois de oficializada ontem a posse do suplente Albanor Gomes na vaga de Marcos Isfer (PFL) – fica com oito, na frente do PFL, que contará com sete parlamentares.
O desmonte do PFL, que passa ter bancada igual a do PMDB, que é oposição ao governo Lerner, iniciou-se em fevereiro desse ano. Geraldo Cartário e Edno Guimarães, hoje PSL, anunciaram disposição em deixar a sigla. Depois deles, foi a vez de Hidekazu Takayama, agora PST. A morte de Aníbal Khury, o deslocamento de Marcos Isfer para a Secretaria de Governo da Prefeitura de Curitiba, e o anúncio de ontem de Alborgheti também pesaram na dança das bancadas.
O PPB é o partido que mais perdeu. Dos oito eleitos em outubro, apenas quatro permanecem na bancada: Duílio Genari, Tony Garcia, Cesar Seleme e Fernando Carli. (L.D.)