A redução de candidatos em torno de nomes mais fortes é uma opção muito difícil de ser concretizada. A opinião é do presidente da Câmara Municipal de Londrina, Jairo Tamura, pois cada candidato possui vontade própria. “ Se tiver menos candidatos é o ideal, mas é impraticável.” Na opinião dele, o lançamento de vereadores a cargos eletivos proporcionais demonstra que a Câmara Municipal possui poder político importante, ainda mais por Londrina ser a segunda maior cidade do Estado. “Mas a quantidade maior de candidatos da cidade também pulveriza demais o voto e isso tem influenciado na possibilidade de ter eleitos na Câmara e na Assembleia."

Na opinião dele, é prematuro que iniciantes lancem essas candidaturas. "Quando o vereador é iniciante e está no primeiro mandato, o conhecimento da população sobre ele é menor e isso dificulta a obtenção de votos. Acredito que para pleitear um cargo como o de deputado federal ou estadual a pessoa deva ter mais experiência, mesmo que a pessoa ache que o momento para lançar a candidatura é este.”

Ele ressaltou que a cidade lançou sete candidatos a deputado federal e seis para deputado estadual. “Eu vejo que cada um tem a liberdade de ser candidato e também os próprios partidos possuem independência para pedir aos políticos locais que se candidatem para que o partido obtenha uma soma de votos para o partido, que podem auxiliar na eleição de novos deputados federais e estaduais.”

Londrina possui 380 mil eleitores, que se forem divididos por 10 daria 38 mil votos. “Claro que não dá isso. Cada candidato teria de 30 mil a 32 mil votos para dar início a esse processo. Isso faria a cidade ter condições de eleger sete deputados estaduais com possibilidade de eleger cinco deputados federais em Londrina.”

“O próprio prefeito, que é do PP, é o nome mais forte da política hoje em Londrina e tem cinco vereadores na Câmara, mas os cinco saíram candidatos. O apoio que ele dá poderia ser melhor escolhido. Ele precisaria repensar na política local como uma junção de forças partidárias com nomes mais fortes, para começar a discutir condições mais favoráveis para conseguir vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.”

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