A verdade liberta, estabelece limites, gera vida, fica indignada, enquanto a estupidez não conhece tais coisas, pois rouba, engana, mente e vive à espreita.

A verdade cura, faz justiça, gera paz.

A estupidez cria monstros, bandidos, facínoras, opressores, corruptos, ineptos e gente de toda a espécie que só pensa em poder e riqueza (quanta pobreza).

A verdade, às vezes, é dura, porque não se esconde na hipocrisia.

A estupidez é ladina, hipócrita e busca tão somente seus interesses, não se preocupando com nada mais.

A face da verdade é a verdade.

A estupidez é dissimulada e usa, na busca ensandecida de seus interesses e objetivos, todas e quaisquer faces, táticas, acordos, conchavos, esquemas e tudo mais que se conhece.

A verdade, insculpida no amor, anda de braços dados com aqueles que procuram o bem comum, que servem, que se preocupam com seus semelhantes.

A estupidez, permeada no egoísmo, busca, a qualquer custo, apenas a vitória e, ao fazê-lo, oprime, mata, traz fome, pobreza e caos.

A verdade está na voz daqueles que lutam todos os dias, para que a estupidez não domine (nosso país).

A verdade grita nos cantos, nos bares, nas mesas, nas ruas, mas, nem sempre se organiza, persiste, insiste.

A estupidez cochicha nos escritórios, hotéis, aeroportos e é, extrema e assombrosamente, organizada. Talvez, por isso, seja conhecida de várias maneiras: quadrilha, camarilha, bando, organização criminosa, colarinho branco.

A verdade se mostra para quem quiser vê-la, pois vive na luz, a estupidez, se esconde, é ardilosa, ladina, mentirosa, fazendo moradia nas trevas.

A estupidez tenta desconstruir e mascarar a verdade, pois dessa forma, tenta trazê-la para o seu patamar e aí, dentro do mesmo saco, dominar a situação de uma vez por todas.

Ah! Havia me esquecido da política. Bem, a política flerta algumas vezes com a verdade, tenta se amoldar na verdade, busca algumas meias verdades, mas, claro está que, em definitivo, se uniu à estupidez, falseando a verdade;

Por isso, levantem, gritem, cantem, busquem a verdade, com todas as forças, não se omitam, não se calem, se organizem, lutem por um país melhor, mais justo e mais fraterno.

“Os covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, e os vencedores nunca desistem” – Norman Vincent Peale.

Antonio Valeriano Antunes Lopes (auditor aposentado do MPPR) Londrina