Os sistemas de videomonitoramento se espalham em cidades grandes e médias do mundo inteiro e já está mais que comprovada a eficiências das câmeras de segurança localizadas em espaços públicos e privados para ajudar a elucidar crimes de todos os tipos e gravidade. No Brasil, que detém altíssimos índices de criminalidade, equipamentos desse tipo podem ajudar a evitar e a identificar criminosos.

A boa notícia é que Londrina vai voltar a receber o serviço de videomonitoramento depois de um período de funcionamento precário. Após três anos, a GM (Guarda Municipal) voltou a contar com uma empresa especializada para a manutenção das câmeras instaladas na cidade. De 106 equipamentos que deveriam estar funcionando nas vias públicas do município, em especial na região central, apenas seis estavam operando normalmente.

Desde a semana passada, vários aparelhos, que passaram por reparos, começaram a ser reinstalados. A Praça da Bandeira foi uma das primeiras a receber o equipamento, em razão da movimentação que será gerada devido às compras de fim de ano. Em entrevista à FOLHA, o secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, explicou que os lugares foram definidos a partir de estatísticas de ocorrências e levantamentos da corporação.

Serão colocadas câmeras ao longo do Calçadão, em torno do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, Catedral Metropolitana, Museu Histórico, Terminal Central, barragem do Lago Igapó, principais rotatórias e no entorno de outros logradouros públicos maiores, como a Escola Municipal Zumbi dos Palmares.

Embora a prefeitura não esteja fazendo uma expansão do monitoramento a distância, mas sim a recuperação dos equipamentos danificados, o trabalho certamente fará diferença nas próximas semanas.

Mas é preciso planejar a compra e instalação de novas unidades não apenas na área central, mas em outras zonas de grande movimento e com índices mais altos de criminalidade. Em meio ao quadro de insegurança crescente, a tecnologia é uma aliada na proteção de espaços públicos e privados. Mas é claro que não são a solução para a violência urbana.

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