Em minha casa, falo; Na dos outros, calo

Sacerdote não amaldiçoa, pelo contrário, abençoa.

Quem demais fala, demais peca.

Que bom que não há ossos na língua.

Crente não é prepotente e, de seus princípios, não mente.

Genocídio é suicídio verbal, fascista, acusação do mal.

Do crente, falar mal, espelho é o melhor local.

Exemplo de sacerdócio ou da vida o ócio.

Acredito que precisamos retornar ao tempo em que respeitávamos nossos semelhantes e, ainda mais, as autoridades.

Fascistas? Para combatê-los surgem as pessoas do bem?

Vermes, cachorros? Assim deve-se pacificar?

O conceito de terrorismo (França, Espanha, EEUU, Londres, etc.) é outro, e não se está a diminuir o vandalismo de Brasília.

Lamentável que "cristãos", numa verborragia medonha e rasteira, acusem seus semelhantes como se eles "cristãos" fossem os legítimos "donos da verdade".

Aos sacerdotes cabe o direcionamento e ministração da igreja.

Por evidente, se manifestar politicamente é válido, mas, buscar a paz é primordial, notadamente para quem exerce o ministério

Atacar ideologicamente, vezes e mais vezes, é lamentável, ainda mais nos termos postos.

Quem depredou deve pagar nos termos da lei, é assim que deve ser.

O pior é que, após a vitória de seu candidato, agora, quando devia agir como "pacificador", ressurge falando coisas abjetas.

Tal qual a inquisição o “sacerdote” acusa os cristãos daquilo que, possivelmente, ele é.

A pacificação que tanto pregam é esta?

Ódio do bem? Duplo padrão?

É assim que pretendem pacificar o país?

Nos legando (sou conservador e cristão, nem precisava dizer) a guetos?

E, antes que alguém se levante e me acuse de bolsonarista, digo que não sou, pois não idolatro homens, só a Deus, eis meu reducionismo.

Mas, muitas coisas no governo do ex-presidente me representavam, outras não, é assim que funciona.

Não saí por aí ofendendo quem eu encontrasse e que não estivesse do meu lado, nem destruindo o patrimônio público, tampouco ameaçando pessoas.

Quem devia pacificar este país, senão os homens de Deus, aqueles que têm um chamado a servir. As multidões precisam ser pacificadas por homens de bem.

A lei de Talião não vai funcionar, todos sabem disto.

A cruz vazia me representa, a religião não nos leva a lugar algum, aliás, leva sim, leva à discórdia, às brigas, às torcidas abjetas e às divisões espúrias.

Eis a função sacerdotal, com todo respeito e a devida vênia.

Servir como representante de Deus junto ao povo e, ao mesmo tempo, ser o representante do povo perante Deus, oferecendo paz, compaixão, estendendo as mãos, etc.

Sacerdote é expressão de uma convocação particular para uma missão específica a serviço do Povo de Deus. A vocação presbiteral não é mérito pessoal, mas escolha do Senhor: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu é que vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto” (Jo 15,16).

Quem serve, serve, quem não serve, não serve.

Antonio Valeriano Antunes Lopes, auditor, Londrina

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