'Dá-lhe Seta'

Tenho um amigo, que sempre quando vinha trabalhar em Londrina, bradava quando o motorista que o conduzia, desavisadamente esquecia de fazer a sinalização: "Dá-lhe seta", ordenava ele no seu jeito curitibano de se expressar. E não é que foi preciso oficializar uma campanha para conscientizar uma grande parcela dos motoristas londrinenses, que simplesmente desprezam e até imprudentemente desdenham desta regra obrigatória no trânsito! Esperamos que a necessidade da chamada publicitária não faça a cidade virar chacota no noticiário nacional, embora essa incrível anormalidade seja de uma intensidade surpreendente e muito recorrente nas nossas ruas. No passado, havia até uma caçoada que dizia: "o londrinense ficou rico, desceu do lombo do burro e comprou um carro para passear". Talvez esteja aí a raiz de grande parte dos nossos problemas no trânsito da cidade.

Ludinei Picelli (administrador de empresas) - Londrina

Preciosidades musicais

O amor jamais morrerá. O que está em baixa é o romantismo. As pessoas deixam se envolver pela vida atual corrida e atribulada e perdem a capacidade (nem todas) de apreciar um bom conteúdo musical/sentimental. Os compositores, cantores, gravadoras e a mídia tem que sobreviver financeiramente por isso não fazem questão de fazer distinção e restrição à qualidade musical (a não ser que esse contingente estudasse música, coisa que nunca vai acontecer). Quem nasceu sob a égide dos grandes musicais, sabe disso. E sabe também, que a boa música é uma questão de cultura.

Swami Veronesi (músico) - Santo Antônio da Platina

Correção

Na reportagem “Com 800 notificações por dia, Paraná decreta estado de alerta”, manchete da edição de fim de semana (15 e 16 de fevereiro), o número médio de casos notificados por dia no Estado é, na verdade, de 2.194. Oitocentos são apenas os registros de Londrina