Vejo amigos nas redes sociais convivendo socialmente, com churrascos, jantares e outras visitas, mesmo que hajam pessoas do grupo de risco, ignorando a pandemia. Tais eventos divergem dos desafios com que eu e meus familiares lidamos. Desde o início da quarentena, não visito minha mãe adoecida, portadora de comorbidades, e até interrompemos seu tratamento médico e sua fisioterapia. Sofremos de ambos os lados, pois as saudades são muitas. Diariamente, vejo o contraste entre o descaso dos que insistem em viver como se nada pudesse acontecer e a vida impactada de minha família. Pergunto se o errado sou eu: a precaução adotada pela minha família parece estar ultrajada diante de tantas negligências praticadas pelos outros, como se não estivéssemos presenciando uma crise pandêmica.

Mario A. A. Michelato (aposentado) Londrina

É mais fácil proibir...?

Do que compreender – diz a letra da musica. É bem isso que está acontecendo atualmente com a chamada pandemia. E tome decretos, e continuam mais decretos que cerceiam e restringem a liberdade e a capacidade do cidadão cumprir com suas obrigações sociais, com trabalho: pagar as contas, se alimentar, porque eles (as chamadas “autoridades”), só sabem proibir com decretos, mas pagar as nossas contas nem pensar. Alguns justificam dizendo que tem dó de ter que tomar essas atitudes, que ainda não existem remédios para a Covid-19, porque tem empatia, etc.. Conversa fiada. Dó de quê? Se eles são financeiramente de classe alta (altíssima) e talvez nunca souberam o que é passar fome. E se não existissem remédios a maioria dos infectados já teria morrido. Até a vacina já está sendo testada no Brasil e eles ficam nessa tacanhez. Como diz o cara lá da esquina, para com isso, meu !

Swami Veronesi (músico) Londrina