Entre os dias 18 a 25 de Setembro, comemora-se a Semana Nacional de Trânsito, na mesma data que se promulgou, por meio da Lei n. 9503 do Código de Trânsito Brasileiro, no ano de 1997.

Imagem ilustrativa da imagem Semana Nacional de Trânsito - Você dirige tal como vive?
| Foto: Gustavo Carneiro

Essa Lei surgiu para aumentar o rigor na fiscalização das vias de tráfego do Brasil e para substituir a lei antiga datada em 1966.

Conforme o Ministério de Infraestrutura, o intuito dessa comemoração, surgiu como aliada no combate as mortes e acidentes que estão cada vez mais aumentando.

Esse processo de interação com o trânsito, inicia-se desde sua vida no ventre de sua mãe que caminha por você.

Para essa caminhada , há todo um processo de desenvolvimento mental, amadurecendo sua segurança no trânsito.

Com o objetivo de conscientizar todos os dias os envolvidos no trânsito, sejam eles motoristas, motociclista, ciclista, pedestres e animais, todos os anos se comemora a Semana Nacional de Trânsito; incentivando a responsabilidade para se salvar sua vida e dos demais que dela participa.

Mesmo assim, todos os dias somos informados de novos acidentes, sejam eles com ou sem vítima , e que tenhamos um trânsito mais seguro.

Ela é capaz de conscientizar as pessoas e mostrar aos esquecidos, o quanto é importante se preocupar com excessos negativos, como o da velocidade, a embriaguês ou agindo com imprudência, negligência e imperícia de forma geral.

Essa forma de como você dirige está ligada ao quanto você está seguro no interior do veículo.

Ao nascer, há todo um desenvolvimento do engatinhar, levantar e caminhar.

Vem a adolescência e essa interação não está totalmente consciente das ações que o órgão do sistema trânsito oferecem, pois todas elas têm objetivos voltados a deixar o trânsito mais seguro para todos.

Por isso, o condutor deve estar “ligado” (como dizem) para conduzir seu veículo, desde sua intenção de entrar no carro até a ação cometida por comportamentos inadequados.

Afinal, porque ocorrem os acidentes?

Primeiramente, somos levados há ter consciência de toda a situação que antecede ao acidente; que se trata do panorama da situação em que se encontra e suas manobras, todos considerados comportamentos psicotécnico ( fase psíquica, psicofísica, fisicotécnica) ocorrido ou não o acidente (que é o desenrolar dinâmico e mecanismo do acidente.

Essas informações são levadas ao condutor, através das funções receptoras, que encaminha ao sistema nervoso central e aqui opera o mecanismo da ação.

Dirigir em boas condições físicas e psicológicas, garante que os veículos estejam em bons estado, evitando caminhos que apresentam riscos, prevenindo derrapagens, atropelamentos e demais problemas de trânsito.

Penso que isso, os condutores habilitados aprenderam e entenderam em sua formação é uma aprendizagem que fica preservado na mente desse condutor, tendo a capacidade de entender e reconhecer seu comportamento possibilitando sua capacidade de autodeterminar-se, evitando ou não o sinistro.

Fico indignada , vendo que a legislação pede perícia para os crimes de trânsito sem vítimas e não se aprofunda naqueles em que há sobreviventes ou não.

No entanto, nos crimes de trânsito, alguns condutores não assumem seu comportamento inadequado e criam a Síndrome de Vitimização ( a culpa é sempre do outro), não assumindo ter ou não ter tido a capacidade de entender (as vezes alheios a realidade em que encontram ) e de auto determinar-se , evitando assim o acidentes.

Todavia, não podemos tratar da conduta humana como a maior responsável pelos acidentes de trânsito, sem entrar nas profundezas de um sinistro.

Reflitam e sugiram qual é a sua visão sobre o assunto.

Será que você dirige, tal como você vive?

Julieta Arsênio, especialista em comportamento no trânsito.

Os artigos, cartas e comentários publicados não refletem, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina, que os reproduz em exercício da sua atividade jornalística e diante da liberdade de expressão e comunicação que lhes são inerentes.

COMO PARTICIPAR| Os artigos devem conter dados do autor e ter no máximo 3.800 caracteres e no mínimo 1.500 caracteres. As cartas devem ter no máximo 700 caracteres e vir acompanhadas de nome completo, RG, endereço, cidade, telefone e profissão ou ocupação.| As opiniões poderão ser resumidas pelo jornal. | ENVIE PARA [email protected]