Reportagem publicada pela Folha de Londrina na quinta-feira (28) mostrou pesquisa informando que nove em cada dez brasileiros pretendem comprar na Black Friday, sendo que a maioria dos entrevistados deseja presentear a si mesmos.

Neste ano de 2024, as vendas on-line devem movimentar R$ 205,11 bilhões até o fim de dezembro, segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A estimativa é de 418,6 milhões de pedidos, realizados por cerca de 91 milhões de consumidores.

Esses números refletem o comportamento típico do fim de ano, marcado por promoções como Black Friday e Natal, que impulsionam o consumo digital.

Uma questão importante para se levar em conta é que, junto com o aquecimento do e-commerce nesta época do ano, multiplicam-se também as ações de golpistas. Caso os compradores não estejam atentos, correm o sério risco de serem vítimas dos aproveitadores.

O aumento no número de golpes on-line é alarmante. Apenas em outubro deste ano, mais de mil sites fraudulentos foram identificados, triplicando o número registrado no mesmo período de 2023. As táticas empregadas pelos criminosos evoluem constantemente, explorando a ingenuidade de consumidores por meio de links falsos, promoções “imperdíveis” e sites clonados.

Cabe aos consumidores estarem atentos a elementos básicos, como verificar a autenticidade de sites, evitar redes públicas ao realizar transações financeiras e optar por métodos de pagamento que ofereçam maior segurança, como o cartão de crédito.

Importante lembrar que a responsabilidade não pode recair exclusivamente sobre o usuário final. Empresas de e-commerce devem investir continuamente em sistemas de proteção. Já os órgãos reguladores e plataformas digitais precisam intensificar a fiscalização e realizar campanhas educativas para esclarecer o consumidor. Disseminar informações e práticas seguras é essencial para a segurança de quem faz compras on-line.

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