A Secretaria da Justiça e Cidadania do Paraná, através do Procon-PR, em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor e a Febraban, realiza até 30 de novembro um mutirão online de renegociação de dívidas. A possibilidade de que consumidores renegociem débitos de cartões de crédito, cheque especial e crédito consignado, por meio de uma plataforma que, segundo o governo estadual, é acessível e de fácil navegação, representa uma estratégia fundamental para que muitos brasileiros terminem o ano sem o peso do endividamento nas costas e prontos para retomarem o equilíbrio financeiro em 2025.

De acordo com Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania, não poderão ser negociadas dívidas que tenham bens dados como garantia, tais como financiamento de veículos, motocicletas ou imóveis, por exemplo, ou contratos que estejam com as parcelas em dia.

A ação acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos consumidor.gov.br ou diretamente com o banco no qual o cidadão tem conta ou a dívida. Instituições financeiras têm até dez dias para oferecer uma resposta, e o consumidor dispõe de 20 dias adicionais para avaliar a proposta.

Uma das vantagens da negociação online é justamente a praticidade para garantir o acesso às pessoas com dificuldade de deslocamento até a instituição financeira.

Mas a importância desse mutirão extrapola a negociação de dívidas, pois a ação busca reforçar a educação financeira, por meio do acesso gratuito à plataforma meubolsoemdia.com.br. Por ali, consumidores podem se informar e adquirir conhecimentos sobre planejamento financeiro.

A educação financeira é um pilar crucial para reduzir o ciclo de endividamento, promovendo uma compreensão mais profunda sobre gestão de recursos, o que auxilia os cidadãos a evitarem novas dificuldades financeiras.

Essa prática precisa ter início em casa, com os filhos desde pequenos, nas escolas e nas empresas. Poder público e instituições financeiras devem atuar fortemente para passar essas informações para a comunidade, utilizando as ferramentas necessárias, como cartilhas, palestras e campanhas de conscientização.

E mais do que planilhas ou aplicativos em celular, a educação financeira requer disciplina e determinação.

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