Diante do aumento expressivo nos atendimentos por casos de gripe nas unidades de saúde de Londrina, a Secretaria Municipal de Saúde acertou ao intensificar orientações de prevenção contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave, conhecida pela sigla SRAG e outras infecções sazonais.

O Ofício Circular nº 025/2025, enviado a clínicas, hospitais e órgãos públicos, aponta para uma elevação média de 10% nos atendimentos por sintomas respiratórios, o que representa metade dos casos no PAI (Pronto Atendimento Infantil) e 20% nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da cidade.

Em resposta a esse aumento de casos, a Secretaria de Saúde reitera medidas conhecidas, mas que estavam esquecidas ou negligenciadas pelo londrinense: o uso de máscaras por pessoas sintomáticas, a higienização constante das mãos, a ventilação adequada dos ambientes e o afastamento social temporário de pessoas com febre.

O cuidado com bebês menores de seis meses, que não podem usar máscara, também foi lembrado, com recomendações para evitar aglomerações e locais fechados.

A pasta da Saúde orienta, ainda, que os serviços relembrem e reforcem outras medidas de etiqueta respiratória, além das citadas acima, como utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

Por fim, o documento reforça o estímulo à vacinação, incentivando cidadãos a se imunizarem contra a influenza, cuja campanha está em andamento. Em Londrina, a vacinação contra a gripe está liberada para toda a população acima de 6 meses de idade e é ofertada em todas as Unidades Básicas de Saúde gratuitamente.

É muito importante que as autoridades sanitárias insistam em realizar campanhas de conscientização e que mobilizem a população para se vacinarem e adotarem as outras medidas preventivas conta as síndromes respiratórias.

A prevenção é um pacto coletivo de responsabilidade, sobretudo diante de dados concretos que apontam para a circulação ativa de vírus que causam essas síndromes. Londrina dispõe das ferramentas necessárias — informação, estrutura e vacinas. Cabe agora à população e aos serviços de saúde atenderem ao alerta com seriedade e compromisso.

Obrigado por acompanhar a FOLHA!

mockup