Foram autorizados reajustes de 15% em 2022 e 9,5% em 2023 nos planos de saúde no Brasil, com índices inflacionários muito inferiores, em torno de 5%. Fica clara uma grande perda por parte dos usuários, com certeza, cancelaram ou cancelarão seus planos, o que sobrecarregará o SUS, que já anda com serviços precários.

A alegação é que os serviços prestados pelos planos sofreram aumentos substanciais. Ora, de onde vieram esses aumentos? Muitos exames solicitados pelos médicos e exames ainda mais sofisticados, elevação dos remédios, enfim, uma dezena de alegações. Mas será que esses serviços e produtos não acompanham a evolução da tecnologia diminuindo os custos para o segurado, como acontece com outros setores?

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Ou será que a cotação do dólar interfere nesses custos? Mas agora o dólar está caindo! A verdade é que o usuário/consumidor é quem paga tudo. Não está na hora das autoridades pertinentes começarem a agir? Ou os planos buscarem novas estratégias para diminuição dos custos? Reajustar os preços é muito fácil. Que se dane o consumidor.

José Cezar Vidotti (economista) Londrina

Pensamentos

À senhora Orides Navarro Gordan, apenas uma explicação. A expressão "eu nunca parei para pensar..." não pode ser analisada sem sua complementação, porque quando se pensa, pensa-se sobre algo. Todo pensar possui um conteúdo intrínseco a si próprio. Então, isto é, simplesmente, uma forma de indicar que "eu nunca pensei sobre este assunto". Em referência ao texto "Nunca parei para pensar.." (Opinião, 30/06/2023)

Nina Cardoso (psicóloga) Londrina

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