A diretoria da SRP (Sociedade Rural do Paraná) divulgou nesta terça-feira (23) os números da edição que aconteceu entre 5 e 14 de abril no Parque de Exposições Governador Ney Braga por onde passaram 455 mil pessoas, 20 mil a menos em relação a 2023.

Com menos visitantes em comparação ao ano passado, a feira apresentou um aumento de 5% na sua movimentação financeira, chegando ao final com um saldo de R$ 1,320 bilhão em negócios. Isso inclui a comercialização de maquinários, veículos, linhas de crédito, implementos agrícolas, genética animal, insumos para a pecuária e agricultura, produtos do varejo e alimentação, como mostra reportagem da FOLHA nesta edição.

O resultado surpreendeu a organização do evento, tendo em vista alguns fatores que preocupam o agronegócio no País, como a frustração da safra agrícola e as commodities em baixa. A força da ExpoLondrina revela, no entanto, que os produtores rurais continuam a acreditar e a investir no setor que representa uma potência econômica reconhecida no Brasil e no mundo, sobretudo com a exportação de carnes e grãos.

Mesmo com um dia a menos, em relação ao ano passado, a feira despertou a curiosidade de visitantes de Londrina e região, que vieram em massa conhecer de perto o funcionamento das máquinas agrícolas ou a melhoria genética dos rebanhos que sempre chamam a atenção do público. O setor gastronômico, o parque de diversões e os show sertanejos foram outros atrativos que garantiram a movimentação de uma das maiores exposições agropecuárias do Brasil.

Despertar para novas tecnologias e novidades do setor está entre os motivos que levaram 32 mil pecuaristas e agricultores ao parque este ano, muitos deles com suas famílias. Com atividades formativas realizadas durante o evento, foi nos cursos, palestras e seminários que a classe produtora foi buscar o conhecimento e o treinamento para suprir necessidades que correspondem à evolução da pecuária e da agricultura no século 21.

Com isso, a 63ª da ExpoLondrina já começa a ser planejada com data definida, de 4 a 13 de abril de 2025, quando a cidade voltará à cena como um polo onde a produção agropecuária se fortalece desde que Londrina despontou como grande centro produtivo há mais de 60 anos.