Processo viciado
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quinta-feira, 15 de julho de 2021
CARTAS - 15 DE JULHO - QUINTA-FEIRA
De conformidade com o artigo 101 da Constituição, está em curso mais um processo de preenchimento de vaga no STF. Como tem acontecido nos governos pós-regime militar, e cada vez mais acentuadamente, os nomeados têm sido aqueles que prestam subserviência ao presidente da República, ao seu grupo político e até de atendimento a interesses familiares, como aconteceu nos mandatos do PT e de Collor de Mello. Os valores curriculares, o notável saber jurídico, a conduta ilibada e os bons serviços que possam prestar à nação ficam relegados ao segundo plano. A escolha é uma paga pelo serviço prestado ao dono da caneta que decreta a nomeação. Entretanto, o processo de seleção e indicação do candidato deveria ser valorizado por um protocolo formal de exposição de currículos, de comprovada eminência moral e de sublime qualificação profissional. O procedimento está tão desvirtuado que o pretendente à vaga percorre os gabinetes dos senadores implorando a aquiescência para a aprovação do seu nome, em conversas reservadas e moduladas ao gosto de cada interlocutor. Esse comportamento provoca muitas dúvidas quanto à lisura do processo e sugere uma possível troca de favores entre os envolvidos. O principal tribunal do Judiciário cada vez mais se transforma numa colcha de retalhos do compadrio, da incompetência, do escudo protetor da impunidade e das decisões ilógicas e incompreensíveis, que provocam perplexidade e indignação aos brasileiros. Presentemente, esteve na berlinda a disputa entre Augusto Aras e André Mendonça pela vaga do ministro Marco Aurélio de Mello. Nessa concorrência, foi escolhido o titular da AGU pelo seu servilismo comprovadamente mais aguçado ao nomeador, do que o do escudeiro presidencial na PGR, além do fato de André preencher consistentemente o forjado requisito imprescindível de ser "terrivelmente evangélico".
Ludinei Picelli (administrador de empresas) - Londrina
Tubarão
Faltam ainda 27 jogos para serem disputados. O Londrina tem 7 pontos e se vencer 50% dos jogos que restam (13 jogos) terá no total 46 pontos. Assim, jamais deslizará a ladeira do rebaixamento. Um time que joga recuado para empatar, às vezes, acaba sendo felizardo .Basta lembrar a seleção do México na Copa da Rússia que surpreendeu a favorita Alemanha. Exemplo semelhante ocorreu com o São Paulo que jogou recuado e derrotou o Flamengo em pleno Maracanã pela Copa do Brasil 2020. De modo que se engana quem acha que o Londrina está morto e derrotado. A chance ainda existe para fazer uma reviravolta e até incomodar os líderes da Série B. Nossa alegria ainda não findou. Podemos até vibrar com sucessivas vitórias. Até nisso as palavras de Jesus Cristo são benévolas: "Alegrai-vos e saltai de alegria porque a vossa recompensa será grande nos céus".
Ossamu Arazawa (contador) - Londrina

