Uma obra aguardada há décadas, a duplicação da PR-445, no trecho entre o distrito de Lerroville, na zona sul de Londrina, e Mauá da Serra, começaram nesta semana. Os trabalhos irão ocorrer em um trecho de 27 km de extensão, com investimento de R$ 148 milhões pelo governo do Estado, com previsão de conclusão para o final de 2023.

A importância da duplicação desse trecho da PR-445 é aguardada no sentido de ajudar a resolver um gargalo de infraestrutura viária que beneficiará Londrina e outros municípios da região metropolitana, como por exemplo Tamarana, que é foco de reportagem que a FOLHA publica nesta segunda-feira (29). O ex-distrito de Londrina está completando 25 anos desde que começou sua trajetória como administração independente.

Por plebiscito, a população tamaranense votou pelo desmembramento de Londrina em novembro de 1995, e no mês seguinte, dia 13, o município foi instalado, escolhendo seu primeiro prefeito na eleição de 96, que tomou posse em1997.

O projeto de melhoria da PR-445 prevê a construção de uma trincheira de acesso Tamarana, além de pontes sobre os rios Santa Cruz e Apucaraninha, 11 retornos e a correção da geometria da curva do km 21.

Em 2014, quando a Folha de Londrina realizou a segunda edição do EncontrosFolha, a duplicação da PR-445 foi uma questão abordada e descrita como prioritária devido ao potencial da obra para atrair mais investimentos no setor industrial e melhorar a infraestrutura da Região Metropolitana de Londrina.

“Além da questão de infraestrutura, será possível melhorar o escoamento da produção, o transporte em geral, e também gerar mais empregos e fortalecer a economia", ressaltou o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati.

O pacote abrange o trecho duplicado, aprimoramento das vias marginais, intersecções em desnível, pontes e a restauração do pavimento antigo, entre outros elementos.

A duplicação da PR-445 entre Londrina e Mauá da Serra é bandeira do setor produtivo do Norte do Paraná há muito tempo. A região teve um desenvolvimento rápido durante a cultura cafeeira, que se manteve forte até os primeiros anos de 1970, mas depois começou a se isolar, com dificuldades de vencer os gargalos da infraestrutura e atrair investimentos.

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