Pichação na Base da GM no calçadão

A Folha, em Cidades de 11/02/2025, publicou reportagem sobre a pichação da base da Guarda Municipal no calçadão. Me chamou a atenção a declaração do secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, de que o prefeito avalia encaminhar pedido à Câmara de Vereadores para aumentar as multas contra esse tipo de crime, especialmente em prédios públicos. Tenho a observar que é bom a multa ser pesada, pois o trabalho que dá e o que se gasta para pegar este infrator é muito. Mas, o que incentiva a transgressão é a impunidade. E, especialmente em prédios públicos, por quê? Quando a pichação é em prédio particular, ele é que gasta para arrumar. Mas, o dinheiro dele vale menos? Se o prejuízo é de outro, tudo bem? Crie-se a inteligência da GM para trabalhar em conjunto com a polícia civil. Com a inteligência criada, teremos pessoas exclusivamente para investigar crimes de poluição sonora, visual e contra a preservação do patrimônio público. Crimes menores aos olhos da polícia civil e, por isso mesmo, com pouca dedicação. Quem picha praticamente se identifica. Que graça tem ousar na transgressão e ninguém ficar sabendo? O bandido de hoje é o transgressor impune de ontem. Vamos garantir a punição dos pequenos delitos e teremos menos criminosos amanhã.

Ildo Yukio Marubayashi (agricultor)

Aproveitadores

Milhões de brasileiros sofrem de uma doença terrivelmente injusta, em um país que pode se considerar o celeiro do mundo: a fome que mata pessoas, principalmente crianças e idosos que não conseguem se alimentar com o mínimo necessário. No Paraná, os membros do Tribunal de Justiça, juízes e funcionários, receberam um presente, dado por eles próprios, "AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO" NO VALOR DE R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Segundo a justificativa, para manter o poder aquisitivo de seus membros.

O que causa espanto nesta aberração é ser aprovada e defendida pelo judiciário, que, em tese, exerceria a justiça. O judiciário brasileiro é enorme, cheio de vantagens, mordomias e benesses, mas falta exercer a "JUSTIÇA".

Darcy B. Guedes (mecânico)