O desempenho positivo do comércio varejista no mês de março em comparação com fevereiro de 2025 colocou o Paraná na liderança nacional de crescimento do setor. O aumento foi de 4,7% no volume de vendas.

As empresas paranaenses ligadas ao setor do comércio ficaram 2,8 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 1,9%. Na comparação com março de 2024, a alta foi de 4%, também acima da média nacional, que recuou 1,2%.

Os dados foram divulgados na quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base na PMC (Pesquisa Mensal do Comércio). O comércio varejista ampliado considera, além dos itens tradicionais de consumo, setores de maior peso econômico, como veículos, motos, peças e materiais de construção, o que amplia a representatividade dos dados para a avaliação da atividade econômica.

Depois do Paraná, os maiores crescimentos em março foram registrados nos estados do Espírito Santo e na Paraíba, ambos com alta de 3,7% no volume de vendas.

Como reflexo direto do maior movimento comercial, as receitas nominais também cresceram. O Paraná liderou o aumento nacional no mês, com alta de 5,1% em relação a fevereiro, enquanto a média nacional foi de apenas 1,5%.

O segmento de eletrodomésticos foi o principal responsável pelo desempenho expressivo do Estado, com crescimento de 20,4% nas vendas. Em seguida aparecem os atacadistas especializados em alimentos e bebidas (12,7%), veículos e motocicletas (8,4%), vestuário (6,9%), materiais de construção (4,6%) e combustíveis e lubrificantes (3,8%).

Essa diversidade demonstra não apenas dinamismo econômico, mas também confiança do consumidor e vigor da cadeia produtiva local. No primeiro trimestre, o crescimento acumulado de 3,9% nas vendas e de 8,3% nas receitas reforça a consistência desse desempenho.

As informações reveladas pelo IBGE em relação ao comércio oferecem um indicativo robusto de recuperação econômica e fortalecimento do mercado interno paranaense, refletindo uma conjuntura estadual favorável.

Cabe, agora, garantir que esse ciclo virtuoso seja mantido. O desafio será transformar esse crescimento conjuntural em base estrutural para o desenvolvimento econômico sustentável.

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