As ruas de Londrina estão cheias de Ayrton Senna da Silva e Emerson Fittipaldi, só que esses ídolos exerciam o direito de correr em lugares apropriados e não nas ruas das cidades. Em Londrina, nos deparamos com motoristas que não respeitam nem a mãe, imagine acatar uma simples regra de trânsito. Excesso de velocidade é a tônica dominante na cidade. As placas que limitam a velocidade dos carros nas áreas urbanas são elaboradas por pessoas especializadas, visando a segurança de quem dirige e de terceiros, no entanto, recursos públicos são gastos com a sinalização, que serve tão somente de enfeite nas vias públicas.

As autoridades que atendem os acidentes dizem que, muitas vezes, o motorista perdeu o controle do veículo, porém, o que ocorre é o excesso de velocidade, bem superior à permitida por placas sinalizadoras. A meu ver, esta situação é um reflexo da educação dos contraventores, ou melhor, a falta dela.

Não podemos desconsiderar que a educação vem do berço e, neste sentido, as crianças que assistem o pai e a mãe desrespeitando as regras de trânsito, com certeza, no futuro praticarão os mesmos atos de infração e irresponsabilidade.

Além dos veículos, também as motos transitam em velocidade exageradamente absurda. Os motoqueiros andam na contramão das vias, sobem em calçadas, avançam semáforos no vermelho e, diante deste tipo de comportamento, se acidentam gravemente, sendo comum baterem suas motos em postes e árvores, além de se chocarem contra veículos parados nos semáforos. Muitos deles ainda têm a cara de pau de protestarem exigindo respeito. Ora, respeito é recíproco.

Roberto Antonio de Carvalho (aposentado) Londrina

MEMÓRIA

27 de julho de 2015.

Celebrações marcam 35 anos sem Madre Leônia

Como parte das celebrações em memória pelos 35 anos de falecimento de Madre Leônia Milito, centenas de fiéis participaram ontem à tarde da bênção dos carros em frente ao Santuário Eucarístico e da missa especial com Dom Orlando Brandes na Capela Mãe da Divina Providência, em fase final de construção. Vítima de um acidente de trânsito fatal em 22 de julho de 1980, na BR-369, em Cambé, a religiosa nos últimos anos teve diversas graças relacionadas ao trânsito atribuídas a ela, e acabou sendo considerada em Londrina a padroeira da vida no trânsito.