O número de mortes decorrentes de acidentes de trabalho no Paraná aumentou 30%, saltando de 184 acidentes com óbito em 2020 para 239 em 2021. São 239 famílias que perderam um pai, uma mãe, uma irmã, um irmão, um filho, uma filha. Essas perdas irreparáveis em termos humanos geram também impactos econômicos: os empregadores podem responder por danos morais e materiais, e ainda sofrer ação por parte da Previdência Social, que terá que pagar pensão por morte. Além disso, estima-se uma perda de 4% do PIB brasileiro com os acidentes de trabalho.

Os dados de 2022 ainda não foram divulgados na plenitude. As primeiras compilações do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho mostram um cenário ainda pior no ano passado. Os números dos acidentes em geral também subiram: 16%. Em 2020, o Paraná registrou 35.295 acidentes; em 2021, foram 41.068. Esses acidentes causam perdas pessoais, também irreversíveis: deceparam-se dedos, braços e pernas. Conterrâneos nossos perdem a capacidade de trabalho e existem casos não contabilizados nas estatísticas.

Paranaenses, é urgente reduzirmos esses números. A Lei Estadual nº 20.571/2021 institui a campanha Abril Verde, de prevenção aos acidentes do trabalho e às doenças ocupacionais. É preciso aproveitar essa oportunidade para refletirmos sobre hábitos e práticas no trabalho, pois muitas vezes o acidente poderia ser evitado.

A primeira ação de cada um de nós é o autocuidado. Em seguida, precisamos refletir o que nos trouxe até este ponto: segunda década do século XXI e ainda perdemos saúde e vida no ambiente laboral ou no trajeto até ele. Precisamos mudar e ser melhores. Nós nos olharemos com mais orgulho.

Ana Paula Sefrin Saladini, juíza do Trabalho

O Aedes aegypti não perdoa o desatento!

O mosquito (Aedes aegypti), como todo mundo sabe, é um potente transmissor da dengue, zika e chikungunya, bem como o causador da inoculação da febre amarela. Não obstante, faz-se necessário combatê-lo com o devido rigor. Não é nadinha trabalhoso de bloquear sua proliferação. Só depende da boa vontade de cada morador, de proprietário de residências “abandonadas”, de oficinas mecânicas, estabelecimentos comercias, escolas, igrejas e por aí afora. A profilaxia é nada mais nada menos que a parte “relevante” da medicina que visa medidas preventivas para preservação da saúde das pessoas. Então, combater esse perverso mosquito é, sem dúvida, preservar vidas! É evitar que pessoas de nossa família, de nossa vizinhança sejam vítimas de contrair doenças e, até mesmo, óbitos ocasionados pela picada do maléfico inseto! A imprensa falada e escrita alerta todo “santo dia” sobre a situação que estamos vivenciando dia após dia em relação à temível doença. O secretário da Saúde e o prefeito de nossa Londrina estão exaustos de precaver no que tange ao assunto dengue. Essas autoridades apelam constantemente à comunidade londrinense para que pratique a prevenção em seu quintal! Gente, por que não as ouvir? Será que é tão difícil a peleja no extermínio desse inseto? Este conceituado órgão de comunicação (Folha de Londrina) expõe “quase” que diariamente os casos de “moléstias e mortes” provocados pelo mosquito. É assustador ou não? Destarte, o vírus da dengue é um grande problema à nossa saúde. Assim sendo, dizimá-lo é tarefa número um de cada cidadão.

Aparecido Guergoletti, professor, poeta e especialista em segurança ocupacional em Londrina.

mockup