Neste domingo, “ Dia dos Pais”, farei uma oração de agradecimento, ao meu querido pai não biológico, pelos ensinamentos recebidos, para que eu me tornasse um bom pai biológico. Obrigado Pai!

Adoniro Prieto Mathias (contabilista)

A tragédia do Líbano

Será que mais essa catástrofe vai ter que entrar na fila, neste “ano horribilis”, como disse a rainha da Inglaterra quando um castelo, dentro os muitos deles, queimou. Incêndios, terremotos, furacões, tempestades. Em Curitiba, um acidente envolvendo 17 veículos, depois uma carreta, onde morreram oito pessoas; nuvens de gafanhotos, vespas; além dos roubos de insumos, inclusive os disputados respiradores que oferecem oxigênio para quem não mais respira, falta de medicamentos e, com todo o respeito (ainda temos que respeitá-los) um general como ministro da Saúde. Nesta hora do dia 07 de agosto de 2020, quase 100 mil mortos pelo coronavírus ou Covid-19. As cerimônias religiosas são feitas “on line” para todos os que creem, sem que se possa assisti-las presencialmente. Muitos permanecem em casa, na já famosa quarentena, esperando pela “vacina’ testada, testada e testada. Vem à mente, sem qualquer esforço, as palavras de Jesus Cristo, carregando a cruz para o monte calvário: “Mulheres não chorem por mim, mas por vós e por vossos filhos”. Não quero, de forma alguma, dramatizar o imenso, inesperado e educativo sofrimento da humanidade inteira, porém pretendo despertar a consciência de, pelo menos alguns, da realidade do momento presente. Por que o ser humano não é solidário, nem na tragédia, pois o presidente Macron, da França, teve que dizer: “vou mandar ajuda para os libaneses, porém diretamente ao povo, e o dinheiro não vai cair nas mãos dos corruptos”. Será que todas essas lições não sensibilizam os homens e mulheres para fazer um mundo melhor, mais humano, menos opressor.

Servio Borges da Silva (advogado) Londrina

MEMÓRIA

8 de agosto de 2015

País tem maior inflação desde 2003; Curitiba lidera alta

Na região metropolitana da capital paranaense, índice acumulado de janeiro a julho foi de 8,32%, e em 12 meses, de 10,63%. Variações nacionais foram de 6,83% e 9,56%, respectivamente. Reajustes na tarifa de energia elétrica e nos preços da alimentação foram os principais vilões na RMC. Copel informou que a revisão extraordinária da tarifa em fevereiro e a anual em junho somaram 57,60%, e creditou alta à falta de planejamento do governo federal, à crise hídrica e outros fatores. Nacionalmente, é dado como certo que IPCA de agosto sofrerá forte pressão dos preços administrados.