A hora é de união em torno de nossas autoridades, dos valorosos profissionais de saúde (seguindo a orientação e protocolos mais adequados), de segurança, etc., que propiciam continuarmos vivos e com saúde. Isto é o que realmente importa.

Em vez de procurar defeitos e “pelo em ovo”, devemos evitar a intolerância, o radicalismo, de nos comportar como crianças imaturas, birrentas e egoístas, que buscam tirar proveito de vantagens políticas e econômicas. Devemos crescer como seres humanos, como sociedade e potencializar soluções que minimizem os problemas inauditos em todas as esferas, causados pela pandemia do Covid-19 (coronavirus).

Apesar de não ser especialista da área de saúde, me debrucei em alguns números que julguei significativos (salvo melhor análise em diferentes fontes e momento das consultas), apresento para reflexão de todos nós, por exemplo, a Itália, China e EUA, (hemisfério norte do inverno para primavera) e o Brasil (hemisfério sul do verão para outono): casos confirmados do Covid-19 em relação a 100 mil habitantes (dados de 22 de março e os números são dinâmicos e nem sempre coincidentes, dependendo das fontes): Itália= 97, China = 6 , EUA = 10 e Brasil = 0,5; mortes em relação a 100 mil habitantes: Itália= 9, China = 0,24 , EUA = 0,12 e Brasil=0,006 ; expectativa de vida = 83 anos, 76, 79 anos e Brasil 75 anos; renda per capita: Itália US 32 mil; China = U$ 8,9 mil; EUA = 59,5 mil e Brasil = U$ 9,8 mil.

Segundo o ministro Mandetta, da Saúde, A Itália é o país europeu que tem mais idosos acamados e, habitantes que mais fumam a exemplo da China. Por outro lado, o Brasil é o país que menos se fuma no mundo (9% da população), graças às campanhas antitabagismo.

Há de se lembrar hábitos alimentares e costumes diversos em cada país. De que por exemplo, a Itália é menor que o estado de Maranhão.

Desse aprendizado da quarentena (que nos faz lembrar os 21 dias que ficaram confinados os 3 astronautas após retorno da Lua em julho de 1969), os especialistas com as autoridades, por certo, já terão uma melhor visão dos resultados e do custo-benefício e com propriedade, quem sabe, decidir isolar apenas grupos vulneráveis, como parece foi feito em Taiwan.

As notícias da cura que estão sendo divulgados já são animadoras, só faltando a vacina contra o Covid-19 para tranquilizar mais o mundo.

Contribuir com as autoridades federais, estaduais e municipais (em vez de espalhar o pessimismo e criar pânico), que frente aos desafios nunca vistos estão buscando da melhor forma, com os recursos possíveis (inclusive fazendo teleconferência com empresários da área de saúde, hospitais, companhias aéreas, de turismo, hotéis, bares e restaurantes, construtoras, etc. ), visando atender a um país continental, com características tão diversas, em clima e dimensões, que vão de pequenos lugarejos à grandes estados, de baixa e grande densidade.

Atentar aos empregados assalariados, os informais, os diaristas, os profissionais de segurança, os de limpeza, os catadores, os aposentados, e tantos outros, envolvendo de micro às grandes empresas, de modo a evitar o risco de colapso não só no sistema de saúde (pública e privado), como da economia doméstica e nacional.

Lembrando: “A imaginação é a metade da doença; a tranquilidade é a metade do remédio; e a paciência é o primeiro passo para a cura.” — Ibn Sina, médico e filósofo árabe, considerado o pai da medicina moderna.

Como bem colocou, Abraham Shapiro: “As pessoas todas estão precisando de alento”. Que Deus nos dê força e ajude e nos proteja, nesse período de flagelo.

Mário Jorge de O. Tavares, especialista em Administração e Telecomunicações, de Londrina.