Em relação à matéria publicada no dia 26/09/2024, tratando do risco de destruição da área de preservação ambiental do Vale dos Tucanos para construção e alargamento de vias públicas, é uma grande oportunidade para envolver a comunidade e, em especial, as instituições escolares do entorno, no debate sobre o planejamento urbano.

Cabe à comunidade e às escolas refletirem, antes de tomar uma decisão: em tempos de crise climática, com dias cada vez mais quentes, secos e com ar poluído, do que a cidade precisa mais? De mais alguns metros de asfalto ou de áreas florestais e de córregos preservados?

Quando uma escola tem a educação como fim, e não como simples meio de ganhar dinheiro, a preocupação com a saúde e bem-estar da comunidade e a formação de cidadãos íntegros e conscientes vêm em primeiro lugar. O Vale dos Tucanos preservado é um espaço muito rico para o aprendizado dos alunos, que muitas vezes vivem e estudam em lugares carentes de áreas verdes.

Sem a formação dessa consciência, condena-se mais uma geração a sofrer com a fome, as doenças e tragédias que acompanham a destruição ambiental. Quanto vale e para quem vale o Vale dos Tucanos?

Vinícius Marcondes Araújo (professor e historiador) Londrina

As bets X Bolsa Família

​​Dados do Banco Central mostraram que R$ 3 bilhões foram utilizados pelo cartão do Bolsa Família em casas de apostas, na sua maioria utilizados por jovens que transferiram para as bets, em pagamentos de apostas, muitas vezes sem o conhecimento dos pais. Segundo especialistas, os jovens se endividaram para manterem o vício online, que já está sendo chamado de "cracolândia virtual".

O governo liberou isso com o objetivo de arrecadar impostos, ledo engano, ninguém sabe o rumo que isso irá tomar. As bets ficam com o bônus das apostas e ônus fica para as famílias que, sem ter a quem a recorrer, voltaram para a linha de miséria. Esse é um retrato do Brasil hoje, o resto é o resto.

José Pedro Naisser (ecologista) Curitiba

Trânsito

Cada vez mais, acidentes acontecem nas vias urbanas das grandes e médias cidades, muitas vezes, por falha humana, que envolve a desatenção no volante, seja pelo uso incondicional e irresponsável do aparelho celular enquanto dirige, seja pelo excesso de autoconfiança como condutor habitado. Todos nós, pedestres, motoristas, motociclistas e ciclistas fazemos parte de toda conjuntura que forma o trânsito. E para termos segurança, precisamos, todos, seguir as leis e regras de um trânsito seguro, sobretudo, com respeito, empatia e educação.

Célio Borba (aposentado) Curitiba